Em reunião da F1 na Suíça, Ecclestone propõe adoção de grid invertido. E já tem equipe que é contra

O Grupo de Estratégia da F1 vai se reunir nesta terça-feira (23) em Genebra, na Suíça, e vai discutir a possibilidade de adotar mudanças profundas no regulamento esportivo da F1. Entre elas, está o grid invertido, desejo de Bernie Ecclestone para melhorar o espetáculo. Contudo, Christian Horner, chefe da Red Bull, já se mostrou totalmente contrário ao supremo da F1

Formado pelas principais equipes da F1, além de Bernie Ecclestone — responsável pelos direitos econômicos do esporte — e Jean Todt, presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), o Grupo de Estratégia vai se reunir novamente nesta terça-feira (23) em Genebra, na Suíça. Em pauta, os dirigentes que determinam os rumos da categoria vão discutir a possibilidade de implementar mudanças radicais no regulamento esportivo da F1. Uma das propostas mais polêmicas vem de Ecclestone, que sugere a adoção de corridas de classificação e do grid invertido no Mundial, como fazem, por exemplo, categorias de base como a GP2, a antiga World Series e a F3.
 
A sugestão de Bernie tem como principal motivação a vontade de deixar a F1 mais atraente ao público, considerando até mesmo o momento atual do esporte, de amplo domínio da Mercedes nos últimos dois anos, vencendo nada menos que 32 das 38 corridas disputadas entre 2014 e 2015. Recentemente, o octogenário dirigente britânico disse que a F1 “está pior do que nunca”, reforçando seu desejo por mudanças profundas no esporte.
 
Contudo, Christian Horner, chefe da Red Bull, é totalmente contra a proposta de Ecclestone por acreditar que tal perspectiva vai contra o DNA e a tradição de uma categoria com 66 anos como é a F1.
Na visão de Christian Horner, o DNA da F1 deve ser preservado (Foto: Getty Images)
Depois de acompanhar os trabalhos da Red Bull em Barcelona na última segunda-feira, Horner falou aos jornalistas sobre a proposta de Bernie e reforçou o tom de oposição. “Uma das coisas que nós vamos ter na mesa amanhã vai ser algo que Bernie tem em mente, que é inverter os dez primeiros do grid e, portanto, distribuir pontos para a classificação.”
 
“Acho que isso vai encorajar os pilotos a acelerar no sábado, e então eles obviamente vai estar mais encorajados no domingo. Tenho certeza de que isso vai ser discutido, então vamos ver se isso vai ser aceito ou não”, explicou Horner, para em seguida justificar sua posição. 
 
“Acho que você tem de respeitar a história do esporte. A sinuca ainda é uma mesa e seus buracos. O futebol ainda são 22 jogadores e duas traves. Ok, a bola pode mudar e talvez o tamanho das traves agora e depois, mas fundamentalmente a base é a mesma, e acho que o importante é nós mantermos o DNA dos GPs intacto”, disse.
 
“Pessoalmente, talvez eu seja um tanto antiquado sobre isso, mas acho que a classificação deve ser sobre o homem e a máquina numa única volta rápida, quem é o mais rápido, e acho que é o que vemos atualmente na F1. Um GP deve ter prestígio e a duração que tem. Nós podemos tornar um GP mais empolgante mudando algumas coisas? Sim, acho que podemos, mas fazer isso artificialmente não creio que seja a coisa certa a ser feita”, pontou Horner.
Bernie Ecclestone anda bem insatisfeito com os rumos da F1 e quer mudanças profundas no regulamento (Foto: AP)
Em contrapartida, o dirigente taurino defende mudanças no que diz respeito ao regulamento técnico, que deve sofrer muitas alterações para 2017, diferente do que acontece neste ano, quando as regras permaneceram praticamente estáveis, com uma ou outra modificação secundária. Tal estabilidade foi vista de forma nítida nos carros apresentados neste ano, com poucas variações em relação aos usados em 2015.
 
“Acho que você tem de lembrar que Bernie tornou a marca da F1 o que ela é hoje, e a F1, evidentemente, tem seus problemas, mas fundamentalmente é um grande espetáculo e tem muita gente acompanhando ao redor do mundo, uma enorme base de fãs, e o talento que existe na F1, a habilidade dos pilotos que está lá, o talento dos engenheiros, isso é único no campo do esporte”, afirmou. “Pode ser melhor? Claro que pode, e sinto que nós temos uma grande chance para resolver alguns desses problemas no futuro.”
 
“Mas não acho que a F1 está em crise, é parte do teatro que é a F1, bem como as rivalidades que existem entre equipes distintas. Mas nós vamos ter a chance de fazer algo muito bom, e espero que não deixemos essa oportunidade passar”, finalizou.
 
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