Empolgado com desempenho no Canadá, diretor da Lotus aposta em superar Red Bull no Mundial de Construtores
A convincente performance de Romain Grosjean e Pastor Maldonado no fim de semana do GP do Canadá deixou Nick Chester bastante animado. O diretor-técnico do time de Enstone enxerga potencial para superar a Red Bull e voltar a ser a quarta força da F1. A vantagem da escuderia austríaca para a Lotus é de 31 pontos
A Lotus mostrou seu melhor desempenho na temporada 2015 da F1 no GP do Canadá. Ao longo de todo o fim de semana em Montreal, Romain Grosjean e Pastor Maldonado mostraram forte ritmo nos treinos e também na classificação, com a dupla garantindo a terceira fila do grid no Circuito Gilles Villeneuve. Apesar da queda de rendimento durante a corrida, a equipe de Enstone conseguiu chegar ao fim de uma prova com seus dois carros na zona de pontuação: Maldonado fechou em sétimo e Grosjean, décimo. Embalado com a boa performance na América do Norte, a Lotus acredita que tem potencial para bater a Red Bull na luta pelo quarto lugar do Mundial de Construtores.
Após sete corridas já disputadas, a Red Bull soma 54 pontos, tendo como ponto alto o GP de Mônaco, onde somou 22 tentos. Entretanto, o time tetracampeão do mundo vem de uma corrida muito ruim no Canadá, com apenas dois pontos conquistados. Em contrapartida, a Lotus amealhou seu melhor resultado em Montreal e chegou aos sete, totalizando 23 em 2015, 31 a menos em relação à Red Bull.
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Em entrevista ao site da escuderia aurinegra, Nick Chester, diretor-técnico da Lotus, acredita que as etapas seguintes do Mundial serão positivas levando em conta o desempenho do E23 empurrado pelo motor Mercedes, o mais forte da F1 atual.
“As próximas corridas nos apresentam uma boa chance para avançar alguns degraus. Devemos ser muito fortes na Áustria, Silverstone deve ser bom, levando em conta que é também é um circuito onde a potência conta muito e vai ser um pouco mais desafiadora com as curvas de alta velocidade. Fomos muito bem em Barcelona, com um acerto bastante similar”, destacou o engenheiro, que baseia sua confiança também na potência da unidade de força alemã.
“Budapeste deve ser muito boa para nós porque mostramos que podemos lidar bem com curvas de baixa velocidade, e a tração foi bem promissora. Spa e Monza devem ser ótimas para nós com a exigência de potência. Nós estamos andando bem em todos os tipos de pista, então estamos bem confiantes para a sequência da temporada”, declarou Chester.
Na maioria das corridas da temporada, o desempenho do E23 foi melhor em corrida do que no treino classificatório. Em Montreal, contudo, foi o contrário. A expectativa de Chester é encontrar o equilíbrio e ajudar o carro preto e dourado render tanto em volta lançada como também mais pesado.
“Geralmente nossos pilotos reportam saídas de frente do carro na classificação e um equilíbrio maior durante a corrida, ao passo que desta vez [no Canadá] o feedback foi de um carro mais equilibrado na classificação, mas saindo um pouco de traseira na prova. Nossa tarefa é tentar tirar o melhor do que temos em classificação e corrida. Certamente, do teste de Barcelona em diante nós demos um bom passo em frente na compreensão e otimização do carro”, avaliou.
“Em Mônaco conseguimos aproveitar o potencial do carro nas curvas de baixa, e nós vimos algumas delas em Montreal, onde tivemos particularmente um bom equilíbrio. Isso prova que temos um carro muito fácil de acertar e estamos fazendo evoluções”, concluiu.
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