Empolgado com “resultados fenomenais”, Vettel ressalta avanço da Ferrari e prevê novo fim de semana positivo no Bahrein

Vice-líder da temporada com 55 pontos somados em três corridas, incluindo a grande vitória no GP da Malásia, Sebastian Vettel seguiu Kimi Räikkönen ao exaltar o ambiente interno da Ferrari e a felicidade em Maranello com o momento ascendente do time

A Ferrari vem sendo um dos grandes destaques deste início da temporada 2015 da F1. Depois de um 2014 muito difícil, o time de Maranello revolucionou sua estrutura para o Mundial deste ano ao substituir Marco Mattiacci por Maurizio Arrivabene no comando do time e, dentro da pista, promover a troca de Fernando Alonso pelo tetracampeão Sebastian Vettel. A mudança nos rumos da Ferrari aliada à construção de um carro bem-nascido proporcionou um avanço significativo evidenciado neste início de campeonato: Vettel foi ao pódio nas três corridas já realizadas e venceu o GP da Malásia, enquanto Kimi Räikkönen já somou 24 pontos, fruto dos quarto lugares em Sepang e Xangai.

De quarta força em 2014, hoje a Ferrari é a segunda melhor equipe do grid, ficando atrás apenas da Mercedes. Um dos pilares da mudança de atitude do time de Maranello, Vettel não escondeu a empolgação e se mostrou muito satisfeito com as transformações e o atual momento do time italiano. Sebastian também destacou os resultados significativos obtidos neste início de Mundial.

Vettel não esconde a felicidade por fazer parte do novo momento da Ferrari (Foto: AP)

“Ainda há um monte de coisas, obviamente. Não estava aqui no ano passado, por isso ainda há muitas mudanças acontecendo. Algumas coisas estão no lugar, outras não, mas tudo deve ser colocado em prática em breve”, declarou o alemão durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (16), no paddock em Sakhir.

“Até agora, como disse muitas vezes, o ambiente é ótimo, as pessoas estão felizes, inclusive eu, e os resultados têm sido fenomenais para nós como equipe. A ambição está em alta para fazermos o melhor para alcançar a Mercedes, ainda que nesta fase isso seja muito ambicioso. Certamente, essa é a meta para mim e toda a equipe”, declarou Vettel.

Sobre o GP do Bahrein, a expectativa é bastante positiva, ainda que a perspectiva para a corrida seja de um calor menos intenso em relação a Sepang, onde a Ferrari levou vantagem em relação à Mercedes e alcançou seu primeiro triunfo no ano.

“O único problema é que o sol se põe antes do começo da corrida, do contrário seria significativamente mais quente. Então não espero que seja tão quente. Obviamente na Malásia foi algo extremo, mas lá é sempre assim. Por isso espero estar em uma boa posição. Até agora, neste ano, não importam as condições, a temperatura ambiente ou da pista, sempre me senti confortável no carro”, destacou.

“O carro parece que anda bem em todos os tipos de condições, seco ou úmido, quente ou frio, por isso devemos estar numa forma razoável. Ainda precisamos confirmar isso, é cedo, então o mais importante é que estamos atrás da Mercedes, e o ideal é que nos aproximemos deles cada vez mais”, concluiu o tetracampeão.

GUERRA À VISTA?

Se depois do GP da Malásia, palco da surpreendente e brilhante vitória de Sebastian Vettel, a Mercedes ligou o sinal de alerta por conta da proximidade da Ferrari, a etapa chinesa do domingo passado trouxe preocupações maiores aos alemães mesmo com a dobradinha. Agora, a esquadra prateada terá de lidar com um novo capítulo da rivalidade entre seus dois pilotos. E o primeiro embate entre a dupla está marcado para este fim de semana, na corrida do Bahrein, a quarta da temporada.

SURPRESA À VISTA?

A Indy parte para a terceira etapa da temporada em um dos seus palcos mais tradicionais. Neste final de semana, Long Beach verá a Ganassi tentando quebrar um jejum de vitórias de cinco anos na pista, enquanto a Penske busca apenas o segundo triunfo nas últimas 14 edições, marcas que mostram o quanto a prova californiana costuma ser imprevisível. Trata-se do primeiro grande desafio para a Penske provar que a supremacia apresentada em St. Pete não foi momentânea.

DUELO À VISTA?

Ao contrário do que aconteceu em 2014, quando a diferença entre Honda e Yamaha era maior no início do ano, hoje os dois times começaram mais próximos e com Valentino Rossi em grande forma. A prova de Austin foi um exemplo disso. Com a YZR-M1 mais próxima da RC213V, Valentino Rossi consegue brigar com Marc Márquez mais facilmente, mas, agora, a disputa que antes envolvia os quatro fantásticos — #93, #46, #26 e #99 — hoje tem também a presença da Ducati.

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