Empresário diz que "não há pressa" para tirar Alonso de hospital e ressalta que acidente "foi severo"

Em coletiva no Hospital Geral da Catalunha, Luís García Abad garantiu que o processo de recuperação de Fernando Alonso acontece com bastante calma. O agente explicou que, apesar do piloto espanhol estar bem, precisa passar por uma série de testes pela lesão ter sido na cabeça

Fernando Alonso deve passar um pouco mais de tempo no hospital. O agente do piloto explicou que não há pressa para que Alonso tenha alta e que, apesar de estar bem, ainda passa por exames. O bicampeão do mundo sofreu um esquisito, porém "severo", como classificou seu agente, acidente durante o quarto dia de testes coletivos em Barcelona neste domingo (22) e foi imediatamente atendido no centro médico e, em seguida, levado para o Hospital Geral da Catalunha.
 
Em entrevista coletiva concedida nesta segunda-feira (23) no hospital em que Alonso está internado, Luís García Abad, agente do espanhol, explicou que não há necessidade de acelerar o processo de recuperação do piloto.
 
"Sair daqui pra a vida normal, sem transições, e se para isso tivermos de estar um, dois ou três dias a mais no hospital, que assim seja. Não temos pressa", disse.
 
Abad completou falando que o piloto está bem, mas, por se tratar de uma lesão na cabeça, precisa passar por uma bateria de exames detalhados.
 
"Ele está consciente, bem, otimista, quase tivemos de segurá-lo a força, mas ele teve um impacto muito forte e severo na lateral, não sei em que parte da cabeça, e por mais que esteja consciente, tem de fazer uma série de exames que confirmem que tudo está bem, scanners, eletros, etc”, falou.
A coletiva do agente de Alonso aconteceu no Hospital Geral da Catalunha (Foto: Xavi Bonilla / Grande Prêmio)
Mais cedo, a McLaren divulgou uma nota garantindo que não houve falha no carro e que o acidente do espanhol foi causado por fortes ventos.
 
“Nossos dados indicam que o acidente foi causado pelos ventos fortes e imprevisíveis naquela parte do circuito, o que afetou outros pilotos. “Podemos categoricamente afirmar que não há evidência que indica que o carro de Fernando sofreu uma falha mecânica de qualquer tipo. Também podemos confirmar que não houve perda de pressão aerodinâmica. Finalmente, também nos certificamos de que nenhuma descarga elétrica ou irregularidade de qualquer tipo ocorreu com o ERS do carro, antes, durante ou depois do incidente”.

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