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Engenheiro-chefe relaciona evolução da Williams com fim da ‘cultura de culpa’: “As pessoas acabam focando em algo positivo”

Rob Smedley, engenheiro-chefe da Williams, avaliou que a evolução do time está relacionada ao fim da ‘cultura de culpa’ que vigorava na equipe. Dirigente avaliou que as pessoas focam em algo positivo quando sabem que não serão o bode expiatório

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Engenheiro-chefe da Williams, Rob Smedley relacionou a recuperação do time na F1 à eliminação da ‘cultura de culpa’ que vigorava até então. Depois de alguns anos difíceis, a escuderia inglesa ressurgiu, se colocando como um das principais forças de 2014. 
 
Na visão do novo dirigente, a mudança de postura do time, que passou a mirar problemas e não responsáveis, é uma das principais responsáveis por esta evolução. 
Rob Smedley destacou boa relação com Pat Symonds (Foto: Getty Images)
“Talvez a Williams fosse um pouco culpada no passado – e não é a única equipe – por ter uma cultura de culpa no lado técnico”, disse Smedley em entrevista à revista britânica ‘Autosport’. “Pat [Symonds] e eu temos o mesmo valor fundamental que é, absolutamente, não ter essa cultura de culpa”, continuou.
 
“Quando você tem a cultura de culpa, as pessoas passam 60-90% de seu empenho cobrindo o que fizeram ao invés de fazer algo positivo e entender o problema, fazendo o carro ser mais rápido ou tornando as operações mais fáceis”, apontou. “Sei disso, pois vi acontecer muitas vezes antes. Mas se você realmente disser para alguém: ‘Olha, esse é o meu trabalho, a responsabilidade é minha, é realmente minha culpa’, não importa quem tenha tomando a decisão, a situação é difundida rapidamente”, defendeu.
 
“Nós não estamos à procura de alguém para demitir ou para transformar em bode expiatório, então as pessoas acabam focando em algo positivo”, comentou. “Esta é a cultura que nós estamos tentando construir e aos poucos isso está funcionando”, seguiu. 
 
Além disso, Smedley também acredita que a relação entre a equipe de pista e o pessoal da fábrica, que costumava ser um problema para a escuderia, está funcionando melhor. Enquanto Symonds permanece focado no trabalho feito da fábrica, o papel de Rob é se concentrar no dia-a-dia do time da F1.
 
“Eu realmente gosto da forma como isso está funcionando”, avaliou Smedley. “Pat é, de longe, o melhor chefe que tive e tem muita confiança entre nós dois”, continuou.
 
“Estou em contato constante com ele quando estamos na pista e quando as coisas precisam ser feitas, ele é o link com a fábrica”, finalizou. 

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