Entre sorrisos e aplausos, Williams liga motor Mercedes do novo FW43

11 dias antes da data marcada para a apresentação, a Williams ligou o motor Mercedes que vai empurrar o novo FW43 na temporada 2020 do Mundial de F1. O clima em meio aos funcionários na fábrica em Grove foi de animação. Até Frank Williams sorriu

Tudo o que a Williams quer é deixar para trás o pior ano da sua gloriosa história na F1 e dar a volta por cima em 2020. Depois de uma temporada que começou com atraso na entrega do carro para os testes de inverno, o time de Grove indica estar com os trabalhos em dia com o FW43, carro que vai ser apresentado de forma online em 17 de fevereiro. Nesta quinta-feira (6), a equipe deu uma ‘palhinha’ do que vem por aí ao ligar o motor Mercedes do novo modelo.
 
A Williams convocou vários funcionários entre mecânicos e engenheiros para presenciar o momento em que definitivamente o FW43 nasceu. Em vídeo curto publicado nas redes sociais, o time mostrou o quanto o momento foi marcante, quando o motor foi ligado em meio a sorrisos e aplausos dos profissionais. Até mesmo Frank Williams, lendário fundador da equipe, sorriu.
 
Depois de um 2019 que já começou com vários problemas, como o atraso que causou a perda de dois dias e meio de pré-temporada e a saída do diretor-técnico Paddy Lowe, a Williams marcou apenas 1 ponto, com Robert Kubica, em 21 corridas do calendário da temporada.
 
Para 2020, a escuderia de Grove manteve George Russell, ligado à Mercedes, e trouxe Nicholas Latifi para substituir Kubica, que deixou o grid e agora é o novo piloto de desenvolvimento da Alfa Romeo.
 
 
“Temos nossos objetivos para o ano que vem, e estamos satisfeitos com eles, e, como para qualquer outra equipe, vai ser difícil alcançá-los. Ter os carros prontos para a pré-temporada é um desafio, mas temos de acertar nisso com o FW43 do ano que vem, e isso já vai ser uma melhora”, declarou Claire Williams em entrevista veiculada pela revista norte-americana ‘Racer’.
 
“É por isso que todos estamos trabalhando duro na fábrica. Para garantir que possamos conseguir isso e assegurar que poderemos dar a George e Nicholas um carro com o qual eles possam demonstrar seu talento”, continuou.
 
A chefe-adjunta da equipe que leva o sobrenome do pai, Frank Williams, sonha com a volta por cima em 2020, mas sabe que a conquista de bons resultados não será alcançada de forma imediata, mas com trabalho duro e, principalmente, resiliência.
 
“Tivemos dois anos difíceis, mas dois anos não definem uma equipe. O que vimos nesta equipe em 2019 é um nível extraordinário de tenacidade e a intenção de querer trabalhar duro para dar a volta por cima”, comentou a britânica.
 
“Sempre disse que o trabalho não será breve. Precisamos de tempo. A equipe sofreu uma transformação nos últimos 14 meses e agora precisamos colher os frutos deste trabalho”, completou.
 
 
“Espero lutar com os outros mais frequentemente, mas, sendo realista, será outra temporada difícil para nós”, previu. “A McLaren deu um grande passo de 2018 para 2019, e, se pudermos dar um passo similar e Haas, Racing Point e Toro Rosso não progredirem, estaremos em uma posição muito forte. Se acharem 1s ou 2s, vamos estar na posição em que estamos”, salientou o jovem britânico.

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