Equipes entram em acordo para permitir uso de cinco unidades de força por carro na temporada 2015, dizem revistas

A ideia de utilizar somente quatro motores durante a temporada 2015 não deve durar muito. As equipes entraram em acordo para alterar as regras, e agora é necessária apenas a aprovação da FIA

A F1 pode ver uma mudança de regras no meio do jogo já na segunda etapa da temporada. As equipes entraram em acordo para que seja permitido o uso de cinco unidades de força por piloto durante o campeonato, faltando agora a aprovação final da FIA. As informações são das revistas ‘Autosport’ e ‘Auto Motor und Sport’.
 
Desde que os V6 turbo foram introduzidos em 2014, já era sabido que o número de motores para cada carro no ano seria reduzido de cinco para quatro em 2015. No entanto, as duas primeiras corridas do ano já mostraram que isso será extremamente complicado.
 
As duas McLaren, por exemplo, perderam um dos quatro motores. O do carro de Fernando Alonso explodiu antes da largada do GP da Austrália com Kevin Magnussen, ao passo que foi descoberta uma falha no do carro de Jenson Button após o segundo treino livre na Malásia. Daniel Ricciardo, da Red Bull, também teve problemas terminais na preparação para a etapa que abriu o campeonato em Melbourne.
 
Para que mudanças nas regras sejam feitas no decorrer do campeonato, é necessária a aprovação unânime de todas as escuderias — o que é raro na F1.
 
As principais motivações para a ampliação deste limite são o desenvolvimento das unidades de força durante a temporada e a quantidade de voltas dadas pelos pilotos durante os treinos livres.
Motor do Mercedes W06 (Foto: Mercedes)
No primeiro tópico, o objetivo é facilitar a introdução de atualizações por parte das fabricantes de motor. Com quatro unidades de força, a preocupação com a confiabilidade dificultaria bastante a tarefa das fabricantes em busca de melhorar a performance. Fora isso, como já há pilotos usando o segundo motor, a flexibilidade para se fazer mudanças diminui bastante.
 
No segundo, já se notou nos treinos livres das duas primeiras etapas que os pilotos andaram menos. Como se vende ingressos para estas etapas e elas são transmitidas pela TV para todo o mundo, quanto mais ação, melhor.
 
Algo que já simplifica a questão dos motores para as equipes em 2015 é o cancelamento do GP da Alemanha, que reduziu o calendário de 20 para 19 etapas.
 

Felipe Nasr também falou sobre sua estreia na F1 (Foto: AP)))"/>

O MELHOR ESTREANTE

A F1 que Wilsinho Fittipaldi e Chico Serra viram pela primeira vez era muito diferente da atual. Carros, circuitos, tecnologia, dinheiro, tudo. Mas, principalmente, o grid era muito maior. 33 carros estavam inscritos e 25 largaram no GP da Espanha de 1972, que Wilsinho terminou na sétima posição. 24 alinharam no grid em Long Beach em 1981, quando Serra também debutou chegando em sétimo. Mas o tamanho do grid não apaga o brilho do quinto lugar de Felipe Nasr no GP da Austrália de 2015, que os desbancou e se tornou o melhor resultado de um estreante brasileiro na história da categoria

MADUROS, MAS COM
TESÃO DE JOVENS

Os dois já são veteranos. Um tem os primeiros fios grisalhos e outro passou dos 40. Mas os dois seguem firmes e fortes na Indy e usam a idade como um grande fator positivo. Helio Castroneves e Tony Kanaan prometem a mesma disposição dos tempos em que começaram na Indy para conquistarem o título da temporada 2015. E os dois estão nas duas melhores equipes possíveis: a Penske e a Ganassi, respectivamente.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.