Ocon lamenta incidente com Schumacher e Tsunoda: “3 na mesma curva nunca dá certo”

Francês da Alpine foi espremido na primeira volta pelos carros de Mick Schumacher e Yuki Tsunoda, que precisaram abandonar. 13º colocado, Ocon lamentou incidente e quebras de rivais

VERSTAPPEN ENGOLE MERCEDES NA LARGADA E VENCE GP DA CIDADE DO MÉXICO DE F1 | Briefing

O GP da Cidade do México, disputado no último domingo (7) com vitória de Max Verstappen, da Red Bull, teve uma primeira volta caótica. Logo na largada, não apenas Daniel Ricciardo acertou Valtteri Bottas na curva 1, como Esteban Ocon acabou sendo espremido entre a Haas de Mick Schumacher e a AlphaTauri de Yuki Tsunoda. Os dois precisaram abandonar a corrida, enquanto o francês da Alpine conseguiu continuar.

Após a disputa, o dono #31 enxergou uma relação entre os dois acidentes, e afirmou que sua colisão foi um resultado direto da batida sofrida pelo finlandês, que rodou no meio da pista enquanto os outros carros tentavam passar em volta. Ocon descreveu o caos que se tornou a corrida quando o carro #77 rodou à sua frente.

“Fernando [Alonso] estava fechando pelo lado direito, e isso empurrou Mick [Schumacher] na minha direção”, disse o francês. “E então tinha Yuki [Tsunoda] lá, sem muito espaço. Não havia muito mais o que eu pudesse fazer, da minha parte”, opinou Ocon.

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Yuki Tsunoda abandonou o GP da Cidade do México ainda na 1ª volta, após incidente com Ocon (Foto: F1/Twitter)

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Os dois incidentes prejudicaram as corridas de todos os envolvidos: Schumacher e Tsunoda abandonaram, enquanto Ocon — que já havia largado do fundo do grid devido a uma punição por trocas no motor — terminou apenas em 13º, uma posição atrás de Ricciardo, que precisou voltar aos boxes para consertar a asa dianteira, e duas à frente de Bottas, que também precisou parar e ainda fez mais dois pit-stops no final da disputa para tirar a volta mais rápida de Verstappen — apesar de não somar o ponto.

Ocon ainda se desculpou pela forma como ocorreu a batida, mas voltou a ressaltar que “não havia nada que pudesse fazer”. Além disso, o francês encerrou dizendo que “na verdade, três carros fazendo a mesma curva é algo que nunca funciona”.

A Alpine conseguiu somar apenas 2 pontos na Cidade do México, contra 12 tentos da AlphaTauri, que teve Pierre Gasly no 4º lugar. Assim, as duas equipes passam a ficar empatadas na 5ª posição do Mundial de Construtores, com 106 pontos para cada, mas os franceses levam no critério de desempate pela vitória de Ocon na Hungria.

A próxima oportunidade que as escuderias terão para passar à frente será no GP de São Paulo, a ser disputado em Interlagos, com cobertura ‘in loco’ do GRANDE PRÊMIO entre os dias 12 e 14 de novembro.

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