Ex-chefe, Brawn diz que trabalhar na Ferrari era sempre ‘oito ou oitenta’: “Ou elogios, ou insultos”

Ross Brawn trabalhou na Ferrari entre 1997 e 2006 - e, neste período, aprendeu que vestir o vermelho da escuderia italiana significa viver nos limites: ou muito elogiado, ou muito criticado, durante todo o tempo

Ross Brawn viveu o dia a dia da Ferrari entre 1997 e 2006, como diretor e chefe de equipe. E sabe que, mesmo longe do paddock da F1, é difícil viver de maneira normal quando se veste o vermelho italiano.

Em entrevista ao site 'Race Fans', o atual diretor-executivo da F1 comentou sobre como trabalhar na escuderia era sempre "oito ou oitenta", lidando sempre com extremos.

Ross Brawn (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

"Ao caminhar pelo aeroporto de Bologna (Itália), ou te insultam, ou te elogiam. Isso não acontece em nenhum outro lugar do mundo, mas é parte da paixão pela Ferrari", comentou.

"Eu tive sorte o suficiente para estar no pódio em Monza com uma vitória ferrarista, não há sensação melhor do que essa. Ver toda a torcida, sua paixão, sua emoção", seguiu, ao exemplificar todo o calor do fã da escuderia.

E, mesmo trabalhando em alto cargo na principal categoria do automobilismo mundial, não nega que ainda se emociona por ter sido parte da Ferrari: "Ter sido uma pequena parte de tudo isso foi muito especial. Mas me encantam todas as eras da Ferrari. É intrigante, há mistérios por trás disso tudo. Quando me encontro com mecânicos com quem trabalhei, sempre ocorrem abraços, lágrimas e memórias. É um lugar muito especial para mim", finalizou.

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