Ex-médico de Hamilton, Räikkönen e Vettel, finlandês Aki Hintsa perde batalha contra câncer e morre aos 58 anos

Traumatologista especializado em medicina esportiva, Aki Hintsa começou a trabalhar na F1 em 1998 como médico da McLaren ao lado de Mika Häkkinen. O finlandês também esteve junto a pilotos como Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel e foi um dos grandes mentores de Lewis Hamilton no começo da carreira do britânico na F1

 

O mundo da F1 começou a quarta-feira (16) de luto. Morreu na última madrugada o traumatologista e especialista em medicina esportiva Aki Hintsa. Aos 58 anos, o finlandês trabalhou ao lado de pilotos como Mika Häkkinen, Kimi Räikkönen e Sebastian Vettel, tendo alcançado maior destaque junto a Lewis Hamilton. O médico foi vítima de um câncer abdominal.

 
Hintsa começou seu trabalho na F1 em 1998 ao ser chamado pelo compatriota Mika Häkkinen. O médico passou a trabalhar também com Räikkönen e acabou se tornando o médico da McLaren entre 2003 até 2008. Neste meio tempo, Aki trabalhou ao lado de Hamilton, sendo um dos principais mentores do britânico no começo da sua carreira na F1, e também ao lado de Vettel, entre tantos outros pilotos.
 
Hintsa teve um diagnóstico de câncer abdominal no ano passado, e a doença o levou a se afastar da profissão. Tão logo soube que sofria de câncer, Aki recebeu a notícia de que tinha apenas três meses de vida. Contudo, após extenso tratamento, o finlandês conseguiu prolongar sua vida.

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Lewis Hamilton foi um dos muitos pilotos que trabalharam ao lado de Aki Hintsa (Foto: Getty Images)
Ao fim do ano passado, Hintsa comemorou por ter tido a chance de estar vivo para passar mais um Natal e Ano Novo. “O fato é que passar o Natal e o Ano Novo é um completo milagre. As probabilidades de não estar vivo eram de 99,5%. Mas o verdadeiro milagre é a condição atual em que me encontro”, disse à época ao jornal finlandês ‘Helsing Sanomat’.
 
Entretanto, depois de uma longa batalha, Aki Hintsa não resistiu e perdeu a batalha contra o câncer. O médico se destacou, além do seu trabalho na F1, também no tratamento de atletas de alta performance por meio da Hintsa Performance AG para cuidar não apenas de pilotos, mas também de atletas olímpicos.
 
Por meio do seu site oficial, a McLaren rendeu tributo a Hintsa e contou um pouco da história do médico desde antes da F1.
 
“Em primeiro lugar, Aki era médico. Antes de chegar à F1, ele praticou medicina em muitos lugares ao redor do mundo, particularmente em regiões mais pobres e lugares devastados pela guerra na Etiópia entre os anos 1980 e 1990, onde ele trabalhou como um médico-missionário e combinou suas grandes qualidades, bem como uma inspiradora liderança com sua grande experiência médica e habilidade para improvisar em condições terrivelmente difíceis, exigindo bravura psíquica e enorme fortaleza mental para fazer isso”, disse a McLaren.
 
“No seu livro inspirador ‘The Core’, publicado no ano passado, ele contou pela primeira vez uma multidão de histórias que surpreendeu a todos os seus amigos na F1 que já o conheciam há muitos anos. Sua modéstia era tanta que Aki jamais se gabou sobre sua vida na África, ou mesmo o fato que ele começou como jogador de hóquei na sua terra-natal Finlândia”, continuou.
 
“’The Core’ é mais do que uma autobiografia, no entanto. É também um profundo e inteligente livro de auto-ajuda. Nela, Aki incita seus leitores a se perguntarem sobre muitas coisas em que a maioria das pessoas ocupadas jamais param para pensar. Quem sou eu? O que eu quero para a minha vida? Estou mesmo no controle da minha vida? Como posso melhorar a qualidade da minha vida familiar sem comprometer ao mesmo tempo minha vida profissional? Como posso alcançar o bem-estar interior e exterior, nessas palavras? Fazer isso está longe de ser fácil, mas sem dúvidas Aki alcançou isso. Ele foi tirado de nós cedo demais, com apenas 58 anos, mas ele se envolveu mais em sua vida do que muitos que vivem o dobro. E, ao fazer isso, ele iluminou as vidas de todos que ele conheceu, amável, divertido, gentil e sábio, como ele invariavelmente era. Deus te abençoe, querido amigo. Você vai fazer falta. Na verdade, você vai fazer mais falta do que as palavras podem dizer, e mais do que você jamais vai saber”, completou, de forma emocionada, a McLaren.
 
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