Ex-piloto de testes da McLaren, Paffett diz que critérios da FIA para superlicença é falho e critica ausência do DTM

Campeão do DTM em 2005 e ex-piloto de testes da McLaren, Gary Paffett criticou o sistema de pontos elaborado pela FIA para se obter a superlicença na F1. Para o inglês, a entidade errou ao manter o DTM fora da lista das categorias que permitem classificação para aquisição do documento

O sistema de pontos para a obtenção da superlicença na F1 é falho e precisa ser reformulado, de acordo com o ex-piloto de testes da McLaren e campeão em 2005 do DTM, Gary Paffett. O inglês de 33 anos disse ainda que a FIA errou ao ignorar o campeonato alemão de turismo da lista das categorias que valem para a aquisição do documento obrigatório para se competir no Mundial.

A entidade máxima do esporte a motor apresentou, na semana passada, os critérios para a aquisição da superlicença. Para obter a carteira, o piloto deve ter mais de 18 anos e ainda somar 40 pontos de acordo com a participação em campeonatos listados pela federação nos últimos três anos. Além disso, é preciso ter licença de motorista.

Apenas cinco categorias oferecem a chance de se marcar direto os 40 pontos necessários em um ano e o DTM, que já teve inúmeros ex-pilotos da F1 ao longo dos anos, não foi considerado. "Eu concordo com a teoria", disse Paffett à agência 'Reuters' sobre a restrição de idade e a comprovação de experiência.

Gary Paffett vai continuar na Mercedes em 2015 no DTM (Foto: DTM)

"Mas a omissão de certos campeonatos, especialmente do DTM, para a soma dos pontos é bastante falha", completou. "Quando ganhei o campeonato em 2005, que foi na minha terceira temporada no DTM, eu tive uma boa chance de conseguir um lugar na F1 em 2006", explicou.

"Agora, com esse sistema, isso não teria acontecido, porque eu teria feito três anos no DTM e não teria somado ponto algum para obter a licença", acrescentou.

"O DTM é um grande campeonato de aprendizagem para os pilotos. Você representa ali um fabricante, está em um carro de corrida de alto desempenho, downforce e potência. Além disso, os pilotos estão em um alto nível técnico. Então, o que você aprende no DTM é em nível elevado", afirmou. "Por,isso, acho que esse sistema precisa de mais algum trabalho, precisa de ajustes, eu diria", finalizou.

O escocês Paul di Resta se tornou campeão do DTM em 2010, no ano seguinte, já estava na Force India na F1. Pelas novas regras, o jovem piloto não teria condições de obter a superlicença.

PETROBRAS COGITA REVER OU MESMO INTERROMPER ACORDO COM WILLIAMS

Embora o assunto esteja sendo tratado internamente de maneira sigilosa e não haja ainda uma decisão tomada, o Diário Motorsport , parceiro do GRANDE PRÊMIO, pode afirmar que a revisão – ou até mesmo a interrupção – do contrato com a equipe Williams na F1 está na pauta de assuntos pendentes nesse início de 2015 na Petrobras. Não que a presença da petrolífera brasileira na categoria esteja ameaçada pelos atuais solavancos políticos e econômicos, mas uma questão pontual de ordem técnica teve o poder de colocar o acordo numa vasta planilha de ações que estão sujeitas a revisão.

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EX-DIRETOR DA MARUSSIA LAMENTA CRISE E VÊ PONTOS EM 2014 COMO VITÓRIA PARA EQUIPE GRANDE

Atual chefe de comunicação da F-E, Luca Colajanni atuoua ainda na temporada 2014 como diretor de parcerias da Marussia na F1. O italiano, que também respondeu durante mais de 20 anos pela área de imprensa da Ferrari, permaneceu no cargo em Banbury até meados de setembro, logo depois do GP da Itália, muito antes da derrocada da equipe anglo-russa no Mundial. Mesmo assim, o assessor lamentou o destino do time com a grave crise financeira, mas também saudou o melhor momento da esquadra no ano passado, quando somou dois pontos com a nona colocação de Jules Bianchi no GP de Mônaco, em maio passado.

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RICCIARDO VÊ MERCEDES JÁ NO TOPO E ACHA QUE RED BULL ALCANÇA EM 2015

Daniel Ricciardo fez uma grande temporada em 2014, mas a Red Bull não entregou a ele um carro que desse condições de conquistar o título mundial. Em 2015, Ricciardo crê que a Mercedes não tem mais o que melhorar, enquanto Red Bull ainda tem muito onde evoluir. Portanto, o piloto acredita que a diferença entre as duas irá diminuir bastante 

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