Ex-presidente da Ferrari diz que “Schumacher luta com muita determinação” e torce por “algo positivo”

Grande responsável por contratar Michael Schumacher na década de 1990, Luca di Montezemolo segue na torcida pela recuperação do heptacampeão mundial, mas evitou ir muito além nas suas palavras: “Espero que aconteça algo positivo com Michael”

Luca di Montezemolo foi o grande artífice da contratação de Michael Schumacher, que chegou à Ferrari em 1996 e revolucionou não apenas a história da equipe de Maranello, mas de toda a F1. Foi uma aposta como as feitas no bet365 app que se comprovou certeira, e o piloto entregou cinco títulos e glórias que Maranello não mais tornou a viver. O alemão foi lembrado pelo ex-presidente da Ferrari nesta semana que marca seu 50º aniversário.
 
Montezemolo falou sobre a luta de Schumacher pela vida desde que sofreu o grave acidente quando esquiava em uma estação em Méribel, nos Alpes Franceses, em 29 de dezembro de 2013. Desde então, o maior campeão da história da F1 segue em intenso tratamento e é acompanhado de perto pela família, liderada pela esposa, Corinna Schumacher. 
 
“Espero, porque o quero bem, que aconteça algo positivo com Michael, mas não quero dizer nada mais, a não ser que Michael luta com muita determinação e com uma família magnífica ao seu redor”, disse o ex-dirigente e empresário italiano em entrevista à rádio da emissora RAI.
Ex-presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo destacou a determinação de Schumacher (Foto: Studio Colombo/Ferrari)

Não foi a primeira vez que Montezemolo falou sobre o espírito de determinação de Schumacher. Em 2016, o italiano se disse “muito satisfeito em saber que ele está reagindo. Sei como ele é forte. E, graças à sua determinação, que é crucial, ele vai sair dessa situação muito difícil”.

 
Assim como Ross Brawn, com quem trabalhou junto na Ferrari, Montezemolo concorda com a política da família Schumacher de se reservar ao direito de não se pronunciar sobre o estado de saúde do heptacampeão. “Todos queremos respeitar sua privacidade”, salientou Luca ao site ‘Il Fatto Quotidiano’.
 
 
“Michael sempre foi uma pessoa muito privada, e esse sempre foi um princípio na sua carreira. Sua família sempre esteve de acordo com esta opção. É completamente compreensível que Corinna queira manter a mesma mentalidade, inclusive depois do trágico acidente, e é uma decisão que todos nós devemos respeitar”, disse o dirigente à agência de notícias Press Association.
 
“Tenho certeza de que as milhões de pessoas que ainda são fãs de Michael também entendem isso”, acrescentou.
 
Brawn também entende que Lewis Hamilton, que chegou ao quinto título mundial em 2018, tem totais condições de superar Schumacher nos números. O alemão soma sete títulos e 91 vitórias, enquanto Hamilton, pentacampeão do mundo, tem um total de 73 vitórias, 18 a menos que o maior campeão da história.
 
“Lewis é capaz de igualar e superar vários recordes de Michael. Não há dúvida de que Lewis e Michael têm um talento incrível. É o talento natural que os une. A maneira como conquistaram suas vitórias é o que lhes diferencia. Michael tratou sua carreira como piloto como se fosse uma missão, a qual se dedicou por completo desde o primeiro ao último dia”.
 
“De certa forma, Lewis levou mais tempo para encontrar seu caminho e hoje parece que o encontrou mais de fora do que dentro do esporte”, acrescentou o diretor da F1.
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