F1 elimina sistema de fichas de desenvolvimento de motores a partir de 2017, afirma diretor da Renault

Cyril Abiteboul, diretor geral da Renault, confirmou na última quarta-feira que a F1 vai deixar de usar o sistema de fichas para desenvolvimento dos motores na próxima temporada. A medida foi uma exigência das próprias montadoras visando reduzir os custos das complexas unidades de potência às equipes do Mundial

Um dos vários itens do regulamento técnico que a F1 vai mudar para a temporada 2017 diz respeito sobre o desenvolvimento dos motores ao longo do ano. Em comum acordo com as quatro montadoras que entregam suas unidades de potência às equipes do grid — Mercedes, Ferrari, Renault e Honda —, a categoria vai abolir, já a partir do ano que vem, o sistema de tokens, as fichas de desenvolvimento dos motores. A informação foi confirmada pelo diretor geral da Renault, Cyril Abiteboul, na última quarta-feira (3).
 
Um dos motivos para a decisão foi para evitar uma escalada nos custos da unidade de potência, algo que se tornou mais complicado, uma vez que os motores híbridos são muito mais complexos e, consequentemente, mais caros, onerando os cofres das equipes de menor poderio financeiro.
A F1 vai mudar o sistema de desenvolvimento dos motores a partir do ano que vem (Foto: Honda Racing/Divulgação)
O sistema de fichas de desenvolvimento foi uma brecha encontrada pela Ferrari no regulamento e permitiu que a equipe de Maranello recuperasse boa parte da sua performance na temporada passada, com sua equipe de fábrica terminando o Mundial em segundo lugar, só atrás da Mercedes, que domina a F1 desde quando os motores turbo foram adotados, em 2014.
 
Para 2016, o regulamento diz que cada uma das quatro fornecedoras de motor vai ter à disposição 32 fichas de desenvolvimento das unidades de potência. Mas a partir do ano que vem, contudo, as montadoras vão contar com uma liberdade maior para desenvolvimento com a abolição do sistema de fichas. Assim, a mudança vai proporcionar uma dinâmica mais interessante à própria categoria, garante Abiteboul.
 
“O sistema de fichas vai ser eliminado”, confirmou Abiteboul durante evento que marcou a apresentação da Renault como equipe de fábrica em Paris.
 
“Uma das razões que todos nós concordamos em fazer isso é que nós precisamos de um rendimento mais eficaz do motor. Uma F1 que é ditada pela performance do motor não é boa para ninguém. Você vê que não é boa para a Mercedes, não é boa para a Renault e tampouco para a Ferrari”, explicou.
 
“Decidimos isso também pelos fãs, que se confundem entre o sistema de punições e o sistema de fichas, por isso decidimos simplesmente eliminar este sistema de fichas”, justificou.
 
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