Falta de contato com Hamilton e Gasly em Spa: FIA explica ‘não-punição’ a Leclerc
Lewis Hamilton reclamou de inconsistência dos comissários em punições antigas e tendo deixado Charles Leclerc com apenas uma advertência. Michael Masi, diretor de provas da entidade, explicou que isso se deve especialmente ao retorno da bandeira de advertência
Charles Leclerc e Lewis Hamilton estiveram envolvidos no lance mais polêmico do GP da Itália. O monegasco, para defender a ponta após errar uma curva, fechou o inglês, que foi parar fora do traçado. Hamilton reclamou pelo rádio e também depois da corrida, cobrando mais consistência dos comissários nas decisões de pista. No entanto, o diretor de provas da FIA Michael Masi apoiou e explicou o fato de Leclerc não ter sido punido.
O pentacampeão comentou que gostaria que os lances parecidos fossem sempre julgados da mesma forma e lembrou que Max Verstappen tomou 5s em 2018 por enrosco com Valtteri Bottas na mesma pista.
Charles Leclerc escapou de punição em Monza (Foto: AFP)
"Nós constantemente pedimos mais consistência nas decisões. Existe uma regra que não foi seguida hoje, usaram consequências diferentes hoje para uma regra. Não sei o que aconteceu, acho que os comissários dormiram no lado errado da cama hoje. Verstappen recebeu punição ano passado, nós pedimos consistência por isso, para que a regra seja cumprida sempre", disse.
Masi, em algumas de suas várias explicações sobre os lances capitais da corrida italiana, colocou alguns pontos, entre eles, uma FIA mais permissiva, a falta de contato entre Leclerc e Hamilton na disputa e, principalmente, a volta da bandeira preta e branca.
"No ano passado, teve contato do Max, isso é o começo da explicação. Mas existem outros elementos: no Bahrein, nos pediram pra deixar rolar mais, pilotos, chefes, todo mundo pediu. E aí, em Spa, voltamos com a bandeira de advertência e o Gasly tomou por um incidente muito parecido com o de hoje", rebateu.
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