Famoso pelos sorrisos, Ricciardo revela irritação com “um cara” no Brasil. E também chora com ‘A Culpa é das Estrelas’

Em entrevista ao site oficial da F1, Daniel Ricciardo contou fatos diferentes sobre sua vida. Sempre risonho, ele sabe que transparecer alegria também ajuda a esconder momentos não muito felizes. E, curiosamente, vê aviões como locais sentimentais

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Nem toda entrevista de atleta precisa ser bombástica ou tocar, necessariamente, no assunto esporte. Em época de férias, então, é normal que conversas com esportistas saiam dos tópicos comuns – o problema é que dificilmente elas se tornam interessantes. Não é o caso de uma entrevista publicada nesta segunda-feira (9) pelo site oficial da F1 com Daniel Ricciardo.

Conhecido por seu riso solto e constante alegria, o piloto da Red Bull comentou assuntos aleatórios na conversa. Incluindo Brasil, lágrimas e sobre como nem toda risada que dá significa felicidade.

O Brasil, aliás, é fonte de dois tópicos do papo. O primeiro, sobre como ele, que dificilmente se estressa, passou por situação chata quando esteve aqui para o GP da última temporada.

Daniel Ricciardo (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Ao ser questionado sobre a última vez em que ficou "realmente bravo", disse que o palco da raiva foi um evento em São Paulo. "Não (fquei bravo) na corrida, e sim na qualificação. Depois tive um evento de noite e lá havia um cara que realmente me irritou", revelou.

O australiano também chorou no país. Ou 'nos ceús', enquanto voava para cá: "(A última vez em que chorei) foi assistindo 'A Culpa é das Estrelas'. Assisti em um avião para o Brasil e eu realmente chorei. Tenho uma teoria em que estar num avião te faz mais sentimental. Ou eu choro, ou se a comédia é realmente boa eu dou risada muito alto."

Choro foi de novo assunto quando a questão foi "Qual o erro mais embaraçoso que já cometeu?". Ele disse que "geralmente não fica constrangido". E que se algo embaraçoso acontece ele "rapidamente começa a rir".

Daniel Ricciardo no circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

Os fãs de MotoGP também podem criar carinho por Ricciardo, que contou que colecionava miniaturas de motos de Valentino Rossi.

Em tópicos mais prosaicos, afirmou que tem medo de aranhas, cobras e tubarões; que mesmo se pudesse ficar invisível não o faria, já que "por que alguém tão bonito iria querer isso?"; e que não acredita em amor à primeira vista: só em atração.

Por fim, provou que seu jeito vem desde criança: "Ele fala muito", é o que dizia seu registro escolar na Austrália.

Atualização

A descrição que Ricciardo deu a respeito da pessoa que lhe irritou, segundo suas palavras, fez com que o jornalista brasileiro Tiago Mendonça, repórter do programa Auto+, se identificasse como o interlocutor do caso. Em contato com o GRANDE PRÊMIO, Mendonça contou a versão do fato.
 
De acordo com o jornalista, o desentendimento ocorreu durante entrevista realizada no Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, na noite de sábado do GP do Brasil. Mendonça conta que Ricciardo não gostou de ser perguntado sobre a relação com o companheiro Max Verstappen, o que impediu a sequência da conversa. Após, de acordo com o relato do jornalista, houve um princípio de discussão na saída.
 
O GP procurou Ricciardo através da assessoria de imprensa da Red Bull para confirmar o caso. Em caso de resposta, a reportagem será atualizada.

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