Drugovich revela conversas com Williams antes de acerto de Sainz: “Estive na briga”
Piloto reserva da Aston Martin, Felipe Drugovich analisou a busca por uma vaga no grid da Fórmula 1 em 2025 e disse que esteve em conversas com a Williams. De maneira mais comedida do que o empresário Amir Nasr, afirmou que há, sim, chance de estar na categoria no próximo ano
Felipe Drugovich foi campeão a Fórmula 2 em 2022 e pintou como uma das grandes esperanças de levar o Brasil novamente ao grid da Fórmula 1 — algo que não acontece desde 2017, quando Felipe Massa deixou o campeonato —, mas os planos nunca se concretizaram e restou o posto de piloto reserva da Aston Martin. Especulado em diversos times, mantém negociações para tentar no grid da categoria no próximo ano e comentou o futuro em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
As chances, no entanto, são pequenas. Neste momento, o grid da Fórmula 1 para 2025 possui apenas quatro vagas disponíveis nas equipes Mercedes, Alpine, Sauber e RB. Drugovich já foi especulado em uma dessas, mas as conversas esfriaram logo depois. O nome do brasileiro também foi vinculado à Williams, que optou por contratar Carlos Sainz.
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“Estive na briga ali. Sempre estivemos em contato com o pessoal da Williams. Acho que, desde que eu ganhei a Fórmula 2, em 2022, sempre foi uma opção para mim e para eles também. Mas a gente nunca conseguiu chegar em um acordo”, afirmou.
“Acho que este acerto surpreendeu a todos. Para quem vê de fora, é difícil entender uma decisão assim. Mas ele não é bobo, tem informação de tudo quanto é lugar e, com certeza, teve alguma informação de que a equipe vai melhorar”, acrescentou.
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Questionado sobre as chances de correr na Fórmula 1 em 2025, Drugovich não entrou em detalhes e nem quis dar um número, mas admitiu que segue conversando com diversas equipes do grid e não descarta uma participação na próxima temporada.
“Existe chance, sim. Não sei dizer quão grande essa chance é, mas estamos conversando com todas as equipes. Para o momento, temos de continuar conversando, sondando as outras equipes para, se tiver uma oportunidade para mim, conseguir abraçar. Talvez essa chance exista para mim e mais outros 10 pilotos”, disse o piloto.
Na mesma entrevista, o empresário Amir Nasr declarou que Drugovich possui “50% de chance” de entrar no grid da F1 no próximo ano e culpou o número de vagas como grande problema para entrar no campeonato.
“Patrocinador não é problema. Temos até mais do que o suficiente. Temos parceiros leais, sólidos, que vão com a gente para onde for. O problema mesmo é a escassez de vagas. Na minha opinião, tinha que ter pelo menos 24 carros, com 12 equipes na F1”, pontuou.
A Fórmula 1 está de volta neste final de semana, entre os dias 23 e 25 de agosto, para o GP dos Países Baixos, em Zandvoort.
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