Alonso alfineta e afirma que “Hamilton vai sucumbir à pressão” graças a Verstappen

Segundo Fernando Alonso, Lewis Hamilton vai sucumbir à pressão em seu rumo para o título da Fórmula 1 2021 graças a Max Verstappen, que é um oponente, segundo ele, bem "diferente" de Valtteri Bottas

VERSTAPPEN ENGOLE MERCEDES NA LARGADA E VENCE GP DA CIDADE DO MÉXICO DE F1 | Briefing

Com a experiência de um bicampeonato mundial de Fórmula 1, 330 GPs, 32 vitórias e 97 pódios, quando questionado sobre a briga entre Max Verstappen e Lewis Hamilton, Fernando Alonso deu sua opinião: o heptacampeão vai sucumbir à pressão imposta pelo holandês, algo muito diferente do que tinha em seus anos lutando contra seu companheiro de equipe, Valtteri Bottas.

“Se eu acho que Lewis vai sucumbir à pressão? Sim, graças ao Max. 100%”, afirmou Alonso, em entrevista ao jornal holandês De Telegraaf. “Quando Lewis só tem de lutar com seu companheiro de equipe Valtteri Bottas pelo título, está tudo ótimo. Agora, ele sente alguma pressão e tem problemas”, acrescentou.

Ainda assim, o espanhol admite gostar da disputa extremamente acirrada entre Hamilton e Verstappen. Este último, ele acredita que tem apresentado um nível muito difícil de se equiparar na Red Bull. “Eles estão em seu nível máximo todo fim de semana. Mas seja no clima úmido, seco ou com muito vento: a maneira como Max entrou na Red Bull e está bem lá, não acho que alguém seja capaz de fazer isso”, seguiu.

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Fernando Alonso deu sua opinião a respeito da briga entre Lewis Hamilton e Max Verstappen (Foto: Alpine)

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Além disso, ele traz à tona os acidentes — em Silverstone e Monza — envolvendo os dois competidores. Segundo o dono do carro #14, a guerra também acontece fora das pistas, e, para ele, algumas decisões pendem mais para um lado do que para o outro.

“Veja os dois incidentes entre Max e Lewis, este ano. Eles não foram julgados da mesma forma, na minha opinião. Após o contato em Silverstone, a Red Bull interveio, mas o outro lado permaneceu bastante quieto. Depois da colisão em Monza, falou-se muito mais. E Max teve uma punição no grid da próxima corrida. Acho que ninguém entendeu isso. Mas também faz parte da pressão de certos lugares”, completou.

Recentemente, Toto Wolff, chefe da Mercedes, deu uma declaração também cutucando o asturiano, ao dizer que ele “não é sol, mas faz parte do sistema solar” dentro da F1. “Alguns pilotos são insensatos. Eles ganham os holofotes da mídia e começam a acreditar que são o sol. E você não é. Nenhum de nós é. Somos todos satélites, somos os planetas que giram”, comentou Wolff.

A equipe alemã chegou a cogitar Alonso em duas oportunidades. No segundo semestre de 2014, quando Fernando ainda estava na Ferrari e tinha o maior salário da F1, a Mercedes lhe ofereceu uma vaga, mas desde que o asturiano reduzisse consideravelmente seus vencimentos. Alonso não somente recusou a proposta como decidiu voltar à McLaren, que teve a Honda como parceira e responsável por boa parte do seu salário, novamente o maior da F1. Mas o projeto McLaren-Honda fracassou de forma retumbante, e a parceria entre a equipe e a montadora se desfez ao fim de 2017, muito por conta do próprio Alonso.

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