Alonso diz que estudou atacar Verstappen durante bandeira vermelha na Holanda
Fernando Alonso sabia que teria uma chance de ouro para tentar ultrapassar Max Verstappen quando a relargada do GP da Holanda fosse autorizada. O espanhol ainda destacou a total sintonia com o carro da Aston Martin
De volta ao pódio desde o GP do Canadá, Fernando Alonso deixou até Max Verstappen impressionado com a pilotagem durante o GP da Holanda, realizado no último domingo (27). Na relargada logo após a bandeira vermelha, o espanhol ainda buscou espaço para tentar a ultrapassagem que valeria a vitória em Zandvoort e contou que teve o apoio da Aston Martin para tal.
A sete voltas do fim, a direção de prova decidiu interromper a corrida holandesa por conta do temporal que desabou sobre o circuito. Sob o regime de bandeira vermelha, Alonso, então em segundo, ficou estudando como poderia aproveitar a única chance que teria para superar o piloto da Red Bull.
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“Pensei em tentar, então digamos que não fui conservador. Pensei muito no que fazer durante a bandeira vermelha, em quais seriam as opções”, explicou Fernando durante a coletiva de imprensa, acrescentando que a manobra bem-sucedida da primeira volta foi uma das alternativas consideradas.
“Colocar por dentro na curva 3 era algo que tinha em mente, assim como na curva 1. Discuti isso também com a equipe, era o meu sentimento — de querer tentar hoje —, mas claro que não queria comprometer quaisquer pontos para o time, pois o segundo lugar também foi muito importante”, salientou, frisando que teve total apoio da base de Silverstone.
“Eles ficaram felizes com a minha tentativa, e acho que também confiam em mim, seja qual for a minha decisão”, completou Alonso, dando detalhes na sequência sobre o movimento que buscou executar para cima de Max. “Na relargada, tentei o lançamento na curva 14, ficando à margem com os pneus frios — o que é um tanto arriscado —, e procurei colocar lado a lado pelo menos na 1, mas não estava tão perto.”
“Depois disso, tentei algumas linhas diferentes, por dentro e por fora, ao contrário de Max na primeira volta, para estar perto caso uma delas fosse muito aderente — ou mais aderente que a dele —, mas não foi o bastante”, lamentou o espanhol.
Apesar da falha na tentativa de ultrapassagem, Alonso teve motivos de sobra para celebrar o resultado em Zandvoort, já que, nas palavras do veterano, o AMR23 estava tão rápido que ele se sentiu confiante para arriscar.
“Nessas condições, você precisa desse nível de confiança quando pressiona. O carro estava rápido no seco, com os intermediários, e provavelmente nosso momento mais competitivo foi no início da corrida, quando caíram algumas gotas, mas ainda estávamos com os slicks”, seguiu.
“Foi daqueles domingos em que você se sente conectado com o carro, em sincronia com ele, e tudo o que você faz responde perfeitamente bem”, finalizou o espanhol.
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