Alonso vê carros mais próximos em 2022, mas aponta que pneus “ainda desgastam muito”

Após quatro etapas do campeonato da Fórmula 1 2022, o novo regulamento confirma uma de suas propostas: aproximar os carros. O que permite que isso aconteça é a diminuição da turbulências entre os carros, graças às alterações aerodinâmicas desta temporada — como o efeito-solo, por exemplo.

Mas, para Fernando Alonso, há um ponto negativo a ser ressaltado também: os pneus. Embora a premissa para 2022 era de que os pneus de 18” fossem sofrer menos desgaste, o veterano aponta que isso segue acontecendo com frequência.

“Talvez eu tenha uma visão um pouco mais negativa do que alguns outros”, disse ele, em entrevista coletiva. “É fácil seguir carros, com certeza. Aerodinamicamente, não perdemos tanto downforce como antes, mas os pneus ainda são um problema para isso. Ainda estamos desgastando muito os pneus”, acrescentou.

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A disputa entre Charles Leclerc e Max Verstappen na corrida sprint do último sábado é um exemplo. O monegasco passou com certa facilidade o holandês na primeira das 21 voltas da corrida curta, mas o gerenciamento de pneus do carro #1 foi determinante para Max voltar à frente no final e vencer.

Agora, o piloto da Red Bull cortou a vantagem para o líder em 27 pontos. Alonso, no entanto, ainda vê que é difícil pensar numa briga pelo título além de duas equipes de ponta — que, neste momento, são Red Bull e Ferrari.

“Os novos regulamentos deveriam aproximar todos os carros, com várias equipes e pilotos podendo ganhar corridas. Mas acho que a hierarquia ainda é equipe por equipe, não piloto por piloto. Acho que o esporte, em geral, deve continuar analisando para melhorar isso”, concluiu.

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