Ferrari dá crédito a pilotos por melhor gestão de pneus: “Não é uma força do carro”

Chefe da escuderia de Maranello, Mattia Binotto apontou que o menor desgaste dos pneus não é fruto de uma melhora na SF1000

Chefe da Ferrari, Mattia Binotti isentou a SF1000 de responsabilidade pela melhora na gestão do desgaste dos pneus na Fórmula 1. Na visão do dirigente, o bom desempenho da borracha é resultado mesmo do trabalho de Charles Leclerc e Sebastian Vettel, além dos engenheiros do time.

No GP da Espanha do fim de semana, o tetracampeão conseguiu fazer funcionar uma estratégia de um pit-stop e acabou com a sétima colocação em Barcelona. No GP dos 70 Anos, Leclerc também foi capaz parar uma única vez para receber a bandeirada em quarto.

Mattia Binotto
Mattia Binotto elogiou trabalho dos pilotos (Foto: Ferrari)

“Não acho que seja uma força do carro”, disse Binotto. “Se é qualquer força, é primeiro a força do piloto, gerindo todos os pneus, e o grupo de engenharia controlando todos os dados. Acho que é isso”, seguiu.

Leclerc, aliás, avaliou que conseguiu melhorar na administração dos pneus em comparação com o ano passado. O monegasco, aliás, planejava apenas uma parada no GP da Espanha, mas acabou abandonando com um problema elétrico.

“Acredito que melhorei bastante em comparação com o ano passado na gestão dos pneus. Se o carro está melhor nisso ou não, acho que ele provavelmente é mais fácil de gerir durante os trechos de corrida”, opinou. “A principal meta agora é melhorar o ritmo geral do carro”, frisou.

Na prova de domingo, Vettel se destacou ao completar 36 voltas com o mesmo jogo de pneus macios. Uma estratégia diferente da inicialmente planejada.

“Quando decidimos entrar na volta 29, pois não achávamos que fosse possível fazer um trecho tão longo com um conjunto usado de pneus macios”, contou Vettel. “Não achava que podíamos prolongar o primeiro trecho, pois estava com muita dificuldade com os pneus que tinha”, continuou.

“No começo da corrida, eu estava sendo pressionado. Nós não cuidamos dos pneus, e tive uma sensação pior com os médios do que com os macios”, relatou. “Provavelmente, começar com os macios teria sido melhor ou mais fácil para chegar mais na frente. Olhando para trás, nós fizemos uma grande quantidade de voltas com os macios simplesmente porque me senti melhor com os macios do que com os médios”, concluiu.

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