Ferrari deve ser punida por uso do quinto motor na segunda parte da temporada 2015, diz revista

De acordo com a revista italiana ‘Autosprint’, a Ferrari planeja adotar uma pequena evolução no seu motor para a disputa do GP da Itália, mas terá de usar a quarta unidade de força no carro de Sebastian Vettel, que ficaria ameaçado de punição para as corridas seguintes do Mundial

As já poucas chances de Sebastian Vettel lutar verdadeiramente pelo título mundial com Nico Rosberg e Lewis Hamilton na segunda parte da temporada 2015 da F1 devem ser ainda mais diminutas devido a um fator que influenciará diretamente na sua posição de largada. De acordo com a revista italiana ‘Autosprint’, a Ferrari deverá equipar o carro do tetracampeão do mundo com o quarto motor no GP da Itália, em setembro. Assim, o alemão entra no limite e fica a um passo de sofrer como punição a perda de dez posições no grid com o uso da quinta unidade de força.

Segundo a publicação, a Ferrari planeja levar a Monza uma versão atualizada do seu motor ao usar dois tokens, ou seja, as fichas de desenvolvimento para aumentar a potência da unidade de força. Assim, por exemplo, o tetracampeão entrará no uso do quarto motor no GP da Itália.

Então, à Ferrari sobrariam cinco tokens, que seriam utilizados no fim de outubro, para o GP dos Estados Unidos, em Austin, ou então no GP do México, no autódromo Hermanos Rodríguez. Seria o quinto motor para Vettel, que não escaparia da punição que o colocaria dez posições atrás em relação ao seu tempo obtido na sessão classificatória.

Sebastian Vettel deverá exceder o limite de uso dos motores em 2015 (Foto: AP)

Mas James Allison, em entrevista à revista alemã ‘Auto Motor und Sport’ no fim de semana do GP da Hungria, deu a entender que o mais importante neste momento é que a Ferrari avance no desenvolvimento e na performance do seu conjunto carro+motor.

“Podemos ficar satisfeitos por termos dado um passo significativo até determinado momento nesta temporada. Mas seguimos tendo muito que fazer para ter um carro do qual possamos estar todos orgulhosos. Seguimos sem poder lutar pelos títulos, mas somos realistas e temos em mente de onde viemos”, declarou.

A regra do limite de motores, adotada para que as equipes pudessem conter os custos, já bastante altos na categoria, foi duramente criticada por Bernie Ecclestone, o chefe supremo da F1. “Imagine o pobre piloto, ele está indo para a quarta posição no grid, e porque ele trocou seu motor ou seu câmbio, então ele perde dez posições. Isso tudo é, na minha opinião, completamente errado”, bradou o dirigente britânico em entrevista ao canal da espanhola ‘Movistar F1’.

Desta forma, a Mercedes surge como a única dentre as quatro fornecedoras de motor que vai fechecar 2015 sem ultrapassar o limite de uso das unidades de potência. A Renault, que já chegou ao quinto motor com Daniel Ricciardo, planeja uma significativa atualização para outubro, usando assim todos os seus 12 tokens. E a Honda também chegou ao quinto motor nos carros da McLaren de Fernando Alonso e Jenson Button, mas foi beneficiada por uma decisão da FIA, que lhe concedeu um motor extra sem implicar em punição aos seus pilotos.

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