Ferrari e Red Bull sucumbem na classificação na França. E problema não está só nos carros
Ainda que se queixem dos pneus da Pirelli, do asfalto de Paul Ricard e da vida, Ferrari e Red Bull não têm como explicar a derrota acachapante (mais uma) para a Mercedes. São 0s6 e 1s que envergonham, porque o problema não está só nos carros. Já a equipe prata esbanja competência e tem em Lewis Hamilton um primeiro piloto de fato e de direito
No caso da Scuderia, quem pensa também tem deficiência. O episódio pós-GP do Canadá em que apresentou, como evidência forte para tentar recuperar a vitória de Sebastian Vettel, um vídeo opinativo do comentarista Karun Chandhok é aquele molho de tomate aguado e insosso sobre um spaghetti que passou do ponto al dente. A equipe descobriu uma falha na parte dianteira do carro que carregou desde o início da temporada. Daí, depois de outras atualizações pouco animadoras, usou os treinos livres em Paul Ricard para testar uma asa e um assoalho novos, entre outros elementos. Vettel odiou tudo. Mas Vettel não pode reclamar muito. Porque não tem entregue, há tempos, o que se espera dele. Injusta ou não, a punição em Montreal mascarou mais um erro que cometeu. E no Q3 d’hoje, foi outro. Largar em sétimo, atrás das McLaren, dá voz a todos que consideram seus atos e palavras como ‘mimimi’.
A Red Bull não pode se queixar da Honda. Machucada ao longo de anos pela McLaren, a montadora tem se esforçado para se recuperar e encontra no grupo energético um ar de tranquilidade. A evolução é notória, mas ainda insuficiente para lidar com a potência de Ferrari e Mercedes. Mas o carro em si também não é uma prima donna. Só com um piloto talentosíssimo, Max Verstappen, que faz sua melhor temporada na categoria, consegue algum destaque. Porque se depender do outro, vai sucumbir e deixar o patamar da ‘F1 A’.
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Notório, mesmo, é o salto que a McLaren deu. Maldosos dirão que é a ausência de Fernando Alonso, mas o fato é que o time de Zak Brown começa a reencontrar um rumo. A jovial dupla, Lando Norris-Carlos Sainz, se completa e ajuda na evolução. Aos poucos, os papaias vão tentando comandar essa sortida ‘F1 B’ que outrora tem como destaque a Haas – mal no fim de semana – e a Renault – que aposta em Daniel Ricciardo. Quinto e sexto lugares no grid permitem uma comemoração regada a champanhe antes da corrida.
O GP da França acontece às 10h10. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO e em TEMPO REAL.
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