Ferrari lança novo motor V6 turbo da F1, mas mostra preocupação com consumo de combustível

A equipe italiana se defendeu após ser apontada como atrasada no desenvolvimento do novo propulsor e lançou o equipamento, chamado de 059/3, na noite desta quinta-feira em Maranello


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Embora pouca coisa possa ser dita sobre os novos motores da F1 em termos de desempenho, a Ferrari já foi apontada por estar atrasada no desenvolvimento com relação às concorrentes Renault e Mercedes. A resposta da escuderia italiana, no entanto, não demorou. Veio na noite desta quinta-feira (19), com o lançamento do propulsor V6 turbo de 1,6 L.

Na cerimônia realizada em Maranello, a Ferrari revelou que a nova peça foi batizada como 059/3 e garantiu que não há atraso no projeto. O responsável pelo departamento de motores da escuderia, Luca Marmorini, afirmou que o ritmo de trabalho é intenso e tudo estará pronto para a primeira corrida do ano, na Austrália.

O novo motor da Ferrari (Foto: Ferrari)

“Nós definimos um cronograma há dois anos e estamos de acordo com nossos planos, mas estamos totalmente concentrados neste trabalho”, disse o engenheiro. “Queremos estar prontos em março. Nós estaríamos trabalhando duro se ainda houvesse um congelamento, e as novas regras não mudam nossa abordagem. Ainda há incertezas, mas estamos certos de que estaremos prontos em março”, declarou.

A maior preocupação de Marmorini não é se os motores vão ficar prontos a tempo, mas com a necessidade de poupar combustível para terminar as corridas em 2014. Com a capacidade do tanque diminuída, o engenheiro afirmou que a chance de os carros terem pane seca ou andaram mais devagar pode manchar a imagem da F1.

“A Ferrari nunca gostou de que poderemos ser obrigados a trabalhar na estratégia de poupar combustível para terminar a corrida. Esse é um risco que pode, de algum modo, mudar a imagem da F1. Mas isso é inevitável, e nós fizemos nosso melhor para ter um cosumo muito baixo. Estamos trabalhando na estratégia para poder terminar a corrida no tempo mínimo”, completou.

Quem também tem a mesma opinião é o chefe do time italiano, Stefano Domenicali. O dirigente disse que a Ferrari já havia levantado essa preocupação antes, mas a situação toda poderia ter sido evitada caso a FIA liberasse uma maior quantidade de combustível para as corridas de 2014.


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“Quando nós discutimos esse problema junto com os outros fornecedores de motor, a FIA e as outras partes, nós não estávamos preocupados com a eficiência ou com problemas no nosso motor. Nós pensávamos sobre ser tão agressivos com o consumo de combustível poderia mudar o entendimento da F1”, explicou.

“A imagem tem sido de um esporte onde você acelera ao máximo. Então pensar que ter mais um pouco de combustível poderia evitar que economizássemos em pistas como Melbourne poderia ter nos ajudado a entender a situação melhor. A preocupação não é tanto pela eficiência do combustível, mas pelo esporte em si”, encerrou o italiano, preocupado com a necessidade de poupar em 2014.

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