Ferrari mantém bônus, mas ganha limite em rascunho do novo Pacto da Concórdia
Por fazer parte da categoria desde 1950, a Ferrari recebe um bônus de participação dos lucros da Fórmula 1. O valor, no entanto, deve ser reduzido no novo Pacto da Concórdia
A Fórmula 1 e suas equipes já estão discutindo o novo Pacto da Concórdia, previsto para entrar em vigor em 2026, e a Ferrari deve ter uma redução no valor do bônus histórico que recebe baseado nos lucros da categoria. Segundo o portal Autosport, o valor, que tem a possibilidade de chegar a até 10% no acordo atual, pode ser limitado a apenas 5%.
O Pacto da Concórdia define como a Fórmula 1 é administrada e regulamenta pontos comerciais envolvendo as equipes e a categoria. Um rascunho dos termos gerais foi enviado aos dez times que compõem o grid e, posteriormente, as partes vão se reunir e discutir os tópicos para chegarem a um acordo.
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O acordo estabelece a estrutura exata de prêmios e define quanto as equipes recebem tanto como parte do prêmio, quanto pela posição final no Mundial de Construtores. No Pacto da Concórdia atual, que tem validade entre 2021 e 2025, os times podem receber até 50% da participação dos lucros da F1, dependendo do valor atingido.
Caso o montante seja superado, a parcela dividida é reduzida. Em 2023, por exemplo, a receita foi superior a US$ 3 bilhões (aproximadamente R$ 15,3 bilhões na cotação atual) e as escuderias receberam uma participação de 45% nos lucros.

Por estar na Fórmula 1 desde 1950 e acarretar um valor histórico para a categoria, a Ferrari recebe um pagamento extra independente de seu desempenho nas pistas. Os números não são divulgados oficialmente, mas estima-se que, no acordo atual, o montante é de no mínimo 5% se o prêmio total distribuído às equipes não exceder US$ 1,1 bilhão (R$ 5,6 bilhões). Mas o bônus pode atingir 10% caso a distribuição entre as equipes seja de R$ 1,6 bilhão (R$ 8,1 bilhões).
Mas de acordo com o portal Autosport, a proposta do novo Pacto da Concórdia é que o bônus da Ferrari seja sempre limitado a 5%. Com isso, a equipe de Maranello segue recebendo uma parte considerável das receitas da F1, mas perde o bônus escalável que tinha nos últimos anos.
A Fórmula 1 volta de 24 a 26 de maio com o tradicional GP de Mônaco, oitava etapa da temporada 2024, nas ruas de Monte Carlo.
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