Ferrari passa de R$ 15 bilhões e é equipe da Fórmula 1 com maior valor de mercado
Valor de mercado da Ferrari chega a R$ 15,2 bilhões e, à prova de crises na pista, continua sendo marca mais tradicional da categoria
O nome e a tradição da Ferrari na Fórmula 1 são à prova de crises de rendimento nas pistas do mundo. Mesmo após os dramas de 2020 e 2021 e a reconstrução neste 2023, a equipe italiana continua como a de maior valor de mercado entre as dez do grid da F1: US$ 3,13 bilhões – equivalente a R$ 15,2 bilhões na cotação do dia.
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O levantamento foi feito pelo veículo Sportico, especializado em questões financeiras relacionadas ao esporte. Além dos valores de mercado, a receita e o lucro/prejuízo das equipes em 2022 também esteve nos cálculos.
A Ferrari arrecadou US$ 504 milhões – equivalente a R$ 2,4 bilhões – e lucro de US$ 50 milhões – R$ 242 milhões. No que diz respeito aos dois itens, porém, ficou abaixo daquela que tem o segundo maior valor de mercado: a Mercedes.
O time anglo-alemão conta com valor total de US$ 2,7 bilhões – R$ 13,1 bilhões -, mas bateu a Ferrari com receita de US$ 524 milhões e lucro de US$ 114 milhões – respectivamente R$ 2,5 bilhões e R$ 553 milhões.

A terceira na lista de valores de mercado é a campeã mundial Red Bull, que chega a US$ 2,4 bilhões – R$ 11,7 bilhões. Daí em diante, estão McLaren (US$ 1,56 bilhão, R$ 7,5 bilhões), Aston Martin (US$ 1,14 bilhão, R$ 5,5 bilhões) e Alpine (US$ 1,08 bilhão, R$ 5,2 bilhões) acima da marca de US$ 1 bilhão.
Abaixo disso, encerram a lista AlphaTauri (US$ 905 milhões, R$ 4,4 bilhões), Alfa Romeo (US$ 815 milhões, R$ 3,9 bilhões), Williams (US$ 795 milhões, R$ 3,8 bilhões) e Haas (US$ 710 milhões, R$ 3,4 bilhões).
Quando o assunto é a receita de 2022, além da Mercedes na frente da Ferrari, a lista tem algumas outras mudanças na ordem. Red Bull (US$ 395 milhões, R$ 1,9 bilhão) e McLaren (US$ 358 bilhões, R$ 1,7 bilhão) se mantém nas posições três e quatro, mas a Alpine (US$ 261 milhões, RS 1,3 bilhão) teve receita maior que a da Aston Martin (US$ 247 milhões, R$ 1,2 bilhão), normal por ter terminado bem à frente no Mundial de Construtores. A AlphaTauri (US$ 206 milhões, R$ 1 bilhão) aparece em seguida, com a Alfa Romeo (US$ 179 milhões, R$ 869 milhões) logo atrás. A Haas (R$ 173 milhões, US$ 840 milhões) contou com receita maior que a da Williams (US$ 154 milhões, R$ 747 milhões) e fez outra mudança em relação à tabela de maiores valores de mercado.
No que diz respeito ao resultado financeiro, sete das dez equipes terminaram a temporada 2022 em lucro. Além dos registrados com Mercedes e Ferrari, o terceiro maior foi da Alpine (US$ 35 milhões, R$ 170 milhões), seguido pelo da Alfa Romeo (US$ 8 milhões, R$ 39 milhões) e o da Haas (US$ 6 milhões, R$ 29 milhões). Empatadas, ainda, estão Red Bull e AlphaTauri (US$ 4 milhões, R$ 19 milhões).
Por fim, três equipes terminaram o ano no vermelho: McLaren (US$ 8 milhões, R$ 39 milhões), Williams (US$ 12 milhões, R$ 58 milhões) e Aston Martin (US$ 55 milhões, R$ 267 milhões). As três equipes passam por obras de infraestrutura relacionadas às fábricas.
F1 2023, valor de mercado, receita e lucro/prejuízo:
VALOR TOTAL/BI | RECEITA/MI | LUCRO/PREJUÍZO/MI | ||
1 | FERRARI | 15,2 | 2.400 | 242 |
2 | MERCEDES | 13,1 | 2.500 | 553 |
3 | RED BULL | 11,7 | 1.900 | 19 |
4 | MCLAREN | 7,5 | 1.700 | -39 |
5 | ASTON MARTIN | 5,5 | 1.200 | -267 |
6 | ALPINE | 5,2 | 1.300 | 170 |
7 | ALPHATAURI | 4,4 | 1.000 | 19 |
8 | ALFA ROMEO | 3,9 | 869 | 39 |
9 | WILLIAMS | 3,8 | 747 | -58 |
10 | HAAS | 3,4 | 840 | 29 |

