FIA conclui investigação e afirma que halo salvou Leclerc em acidente com Alonso no GP da Bélgica

A investigação oficial da FIA sobre o acidente no GP da Bélgica em que o carro de Fernando Alonso passa por cima de Charles Leclerc foi concluída e, segundo a entidade, o halo de fato salvou o monegasco, que poderia ter tido a viseira quebrada pelo impacto

Logo no início do GP da Bélgica deste ano, Fernando Alonso foi abalroado por Nico Hülkenberg e acabou passando por cima do carro de Charles Leclerc. O forte acidente fez com que a McLaren atingisse o halo do carro da Sauber, e o espanhol afirmou à época que "todos deveriam ficar contentes" com o funcionamento do dispositivo que estrou na F1 na última temporada.

Agora, a FIA deu razão à Alonso: segundo o 'Motorsport', a entidade concluiu sua investigação oficial e afirmou que o halo, de fato, salvou pelo menos que a viseira de Leclerc fosse quebrada pelo impacto da asa frontal do carro laranja.

A FIA analisou por três meses imagens do acidente para que se provasse que o halo teve papel fundamental em evitar lesões mais graves ao monegasco. Os responsáveis pela investigação afirmaram que o halo cumpriu seu papel de não só se manter inteiro apesar da batida, como de seguir de fácil remoção por parte da Sauber e ainda afastar o carro que o atingiu.

Leclerc, imagens revelaram, acabou atingido apenas por pequenas peças que voaram do cockpit de Alonso

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Segundo Adam Baker, diretor de segurança da FIA, Leclerc não seria atingido na cabeça pela roda de Alonso caso não existisse o halo, mas a asa poderia ter batido em sua viseira.

"Temos certeza disso partindo da análise das imagens. Se o carro de Alonso segue seu curso antes de atingir o halo, a asa poderia ter quebrado o visor de Leclerc. É difícil prever a severidade do contato, porém."

De qualquer forma, a análise concluiu que a força e velocidade do carro de Alonso, em caso de batida da roda em Leclerc, poderia ter causado lesões graves ao pescoço do piloto da Sauber. 

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