FIA explica ações na Itália e justifica fim com safety-car: “Segurança é prioridade”

O fim do GP da Itália deste domingo (11) representou um anticlímax para o que se esperava depois do safety-car causado por Daniel Ricciardo com poucas voltas para a bandeira quadriculada. Não houve a esperada relargada e, assim, a prova terminou com o carro de segurança na pista e sem competição. Depois da corrida, a FIA usou a segurança para justificar a maneira que agiu.

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Ricciardo parou o carro entre as curvas Lesmo após a McLaren notar que havia um problema de ordem mais séria, ainda não especificado. Com somente seis voltas pela frente, os fiscais tinha de agir rápido para tirar o carro laranja de lá e permitir a relargada para qual a maioria dos pilotos trocaram pneus. Não conseguiram, porém.

A explicação da FIA é que os fiscais encontraram dificuldade para colocar o bólido no neutro e tirá-lo da área de perigo. Como não se tratava de um incidente sério, a bandeira vermelha estava fora de cogitação.

“Apesar de termos feito esforço para recuperar o carro #3 rapidamente e retomar a corrida, a situação se desenvolveu e os fiscais não conseguiram colocar o carro em neutro e empurrar para a área de escape”, explicou.

“Como a segurança da recuperação do carro é nossa única prioridade e o incidente não era significativo o bastante para expedir bandeira vermelha, a corrida terminou sob safety-car seguindo o procedimento acordado entre a FIA e todos os competidores. O momento da intervenção do safety-car na corrida não tem influência neste procedimento”, finalizou.

A Fórmula 1 chega, assim, ao fim da parte europeia da temporada 2022. O campeonato continua em três semanas, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, direto de Marina Bay, com o GP de Singapura.

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