FIA justifica passe livre a Magnussen após toque em Leclerc no Japão: “Apenas momento de azar”

Kevin Magnussen escapou de uma punição no GP do Japão. Após o toque em Charles Leclerc, entretanto, os comissários da FIA concluíram que houve azar e confusão, mas não má-fé. Já com Fernando Alonso, a punição foi por não devolver a posição ganhar fora da pista

A polêmica decisão da FIA de não punir Kevin Magnussen após o toque em Charles Leclerc durante o GP do Japão foi explicada pelo diretor-técnico do órgão, Charlie Whiting. Segundo Whiting, não há certeza sobre a intenção de Magnussen causar o toque que danificou a asa dianteira do rival.

 
De acordo com a descrição do dirigente, a maior parte dos comissários concluiu que Magnussen apenas deu azar de tomar a decisão de mergulhar para a mesma direção que Leclerc havia ido uma fração de segundo antes.
 
"Se você analisar cuidadosamente, o que dá para ver é que temos dois carros. Kevin não se move, enquanto Charles chega. Ele [Charles] decidiu ir para a direita e, exatamente ao mesmo tempo – no vídeo a diferença foi de um frame -, Kevin fez o movimento. É impossível dizer que Kevin bloqueou Charles. Foi apenas que ele tomou a decisão naquele momento: ele foi para a direita logo após Charles fazer o mesmo", disse.
 
"Você precisa olhar algumas vezes e avaliar os pequenos detalhes, mas acho que foi apenas momento de azar. E isso que os comissários sentiram", falou.
Kevin Magnussen (Foto: Haas)

Com relação à punição de Alonso, que acabou recebendo 5s mesmo após ser tirado da pista por Lance Stroll, Whiting defendeu que o bicampeão podia tê-la evitado se devolvesse a posição que ganhou fora do traçado imediatamente.

 
"Os comissários sentiram que o que Fernando fez foi perfeitamente claro. Cortou a chicane, andou um pouco sobre a brita e voltou na frente. Ficou bem claro que ele levou vantagem ao deixar a pista. Os comissários acharam que Stroll forçou a saída de Fernando, então Então sentiram que os dois deveriam receber 5s de punição por ofensas distintas", afirmou.
 
"Se ele tivesse devolvido a posição, não acho que Fernando teria sido penalizado. Deveria ter sido rápido", encerrou.
 
Lewis Hamilton venceu o GP do Japão.
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