FIA recusa pedido da McLaren para deixar Alonso correr no Bahrein: “Não há motivo para mudar decisão dos médicos”

A McLaren, por meio de Ron Dennis, pediu à FIA para reconsiderar sua decisão de barrar Fernando Alonso do GP do Bahrein. A entidade, entretanto, negou a solicitação. “Não há razão para mudar”, disse Jean Todt, presidente da federação-mor

Grande Prêmio
Redação GP 02/04/2016    13:49    3min    Fórmula 1
Presidente da McLaren, Ron Dennis pediu à FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para deixar Fernando Alonso correr no GP do Bahrein. O pedido aconteceu logo depois dos treinos livres desta sexta-feira (1), mas a entidade-mor recusou a solicitação.
 
Alonso foi considerado não apto o suficiente para competir neste fim de semana pelos médicos da federação, depois que apresentou fraturas na costela em decorrência do forte acidente que sofreu durante a etapa da Austrália, disputada há quase duas semanas. O risco de uma nova batida poderia causar danos nos pulmões, na opinião dos médicos.
Fernando Alonso responde os jornalistas no Bahrein nesta quinta-feira (Foto: Beto Issa)
O reserva Stoffel Vandoorne voou do Japão, onde participava de testes na Super Fórmula, para Sakhir para substituir o espanhol. "O diálogo entre a McLaren e a FIA estava em curso e já era esperado", disse um porta-voz da equipe britânica.
 
Questionado sobre o pedido do time de Woking, Jean Todt, presidente da FIA, disse que não havia motivos para mudar a decisão dos médicos quanto à possibilidade de Alonso correr. "A decisão dos médicos foi final", disse o francês aos repórteres no paddock de Sakhir.
 
"Pelo que eu entendo, é uma decisão muito sábia e os médicos nunca dariam uma autorização sem uma evidência clara para eles", completou.
 
Todt ainda deixou claro que a FIA vai continuar com os procedimentos de acompanhar de perto os pilotos após acidentes como os de Alonso. "Devemos considerar ir adiante com uma verificação mais profunda após acidentes desta natureza. Temos de acompanhar o piloto com cuidado nos dois, três ou quatro dias após os incidentes", completou.
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