FIA tem reunião construtiva com Honda e já considera alterar regras sobre desenvolvimento de motor para 2015

Após uma reunião construtiva com a Honda, a FIA considera a possibilidade de promover novas mudanças quanto ao regulamento que determina os critérios para o desenvolvimento dos motores na temporada 2015 da F1

Depois de uma conversa com a Honda na última segunda-feira (12), a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) agora já considera a possibilidade de mais uma alteração nas regras relacionadas ao desenvolvimento dos motores no Mundial.

A fabricante japonesa, que retorna à categoria depois de seis anos de ausência, acredita que as recentes mudanças feitas pela federação são injustas. A cúpula da empresa voou do Japão para a Europa com o objetivo de discutir o assunto com a entidade-mor do automobilismo.

McLaren Honda em 2015 com Alonso e Button de titulares e Magnussen de reserva (Foto: McLaren)

"O encontrou correu bem e estamos discutindo os assuntos levantados na reunião", informou um porta-voz da FIA à emissora BBC, que acrescentou ainda que a conversa foi "construtiva".

A Honda busca esclarecimentos sobre o desenvolvimento das unidades de força para a temporada 2015. O órgão regulador do esporte voltou atrás no descongelamento dos motores e entendeu que há, de fato, uma brecha nas regras — essa nova interpretação foi feita pela Ferrari.

Por isso, agora as fabricantes Mercedes, Renault e Ferrari têm a permissão para trabalhar nas unidades, só que a Honda não foi incluída nesse item do regulamento, por ser uma nova fornecedora.

Também ao canal britânico, um assessor da marca nipônica disse que a empresa não vai se pronunciar até que haja um consenso com a entidade. "Até que possamos chegar a um denominador comum com a FIA não vamos revelar nada", afirmou o representando da companhia japonesa.

Recentemente, a Honda se disse irritada e descontente com o rumo que a FIA tomou com as novas regras e que só está procurando um esclarecimento porque acredita "em uma concorrência leal para o bem do esporte".

A empresa japonesa vai fornecer os motores V6 para a McLaren.

NADA DE CONSERVADORISMO 
Diretor de competições da Pirelli, Paul Hembery entende que as estratégias de pneus nesta temporada podem se mostrar muito mais agressivas do que em 2014. A fabricante italiana não está fazendo nenhuma mudança drástica em seus compostos, apenas o pneu traseiro foi aperfeiçoado, especialmente no que diz respeito à distribuição da temperatura, que será maior agora. A ideia é melhorar o desempenho em corrida e tornar a borracha mais consistente.
 
Além disso, o composto supermacio também sofreu pequenas alterações para aumentar a "escala de trabalho", na tentativa de aumentar a possibilidade de outras táticas. Por isso, Hembery crê que 2015 será uma "evolução e não mais uma revolução" no que diz respeito à performance dos compostos.

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UM ANO MAIS
Bicampeão da MotoGP e longe da categoria desde 2012, quando anunciou a precoce aposentadoria, Casey Storner renovou seu vínculo com a Honda para continuar o trabalho de desenvolvimento das motos da marca japonesa no Mundial em 2015.
 
Como piloto de testes, o australiano vai realizar ainda mais dois treinos com a fabricante nesta temporada. A primeira bateria de treinos vai acontecer em Sepang, na Malásia, entre os dias 29 e 31 de janeiro, enquanto a segunda sessão está marcada para o decorrer do campeonato, mas sem data estabelecida ainda.

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EXPECTATIVA SEMPRE ALTA
Perto de estrear na F1, Felipe Nasr admitiu que a expectativa já é bastante elevada para a primeira temporada no Mundial, especialmente por ser um piloto brasileiro. O brasiliense de 22 anos justifica a cobrança devido ao histórico vitorioso do país na principal categoria do automobilismo mundial, que teve dois tricampeões, Ayrton Senna e Nelson Piquet, além de Emerson Fittipaldi, que obteve dois títulos no início dos anos 70. Nasr também citou o sucesso do ex-colega da Williams, Felipe Massa, que chegou a disputa a taça com Lewis Hamilton em 2008.
 
Depois de terminar a GP2 em terceiro no ano passado e atuar como reserva na equipe de Grove, Nasr assinou contrato com a Sauber e já reconhece que o fato de apenas estar na F1 não significa sucesso garantido.

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