Fittipaldi relembra choque com notícia de acidente fatal de Senna: “Ele era imortal para mim”

Emerson Fittipaldi ainda lembra com muita emoção do momento em que recebeu a notícia da morte de Ayrton Senna. Na nova edição do podcast oficial da F1, o bicampeão afirmou ter ficado em choque com a ligação, pois os dois eram bastante próximos

A morte de Ayrton Senna ainda é um episódio bastante vivo na memória do povo brasileiro e no mundo do esporte a motor. Emerson Fittipaldi, bastante próximo do piloto, contou como foi o momento de quando recebeu a notícia.
 
Em 1994, Fittipaldi já havia tomado seu rumo para os Estados Unidos há algum tempo e pilotava na Indy. Inclusive, naquele domingo, estava em Michigan com a Penske quando recebeu o telefonema.

“Estava testando no Michigan para Indianápolis, meu tanque estava cheio, quando o chefe da equipe me disse ‘Emerson, sua família está no telefone, box, box’”, contou bastante emocionado em entrevista ao ‘Beyond the Grid’, podcast oficial da F1.

Fittipaldi e Senna (Foto: Reprodução)
“Quando ele falou isso, logo pensei que algo sério tinha acontecido com minha família. Então parei imediatamente e aí minha esposa disse ‘Ayrton acabou de morrer em Imola’. Eu fiquei chocado. Nós paramos e fui para casa. Foi um grande choque, pois Ayrton, para mim, era imortal. Ele era alguém que não poderia morrer em um carro de corrida”, continuou.
 
Entre lágrimas, Emerson ainda relembrou da relação entre eles e de como eram próximos. “Ele costumava assistir meus treinos de F1 em Interlagos, ele e Milton, seu pai. Estava testando para a Copersucar, quando ele terminou de treinar com seu kart, veio para me assistir. Ele tinha 14, 15 anos. Apenas não era para acontecer com ele”, seguiu.

“Nosso relacionamento vem desde quando ele assistia aos meus testes com a Copersurcar, ele vinha no fim da tarde. Eu chamava seu pai de Miltão, eles vinham ao meu box. Ayrton era muito tímido, nunca perguntava muitas coisas, apenas como foi o treino e coisas assim”, completou.
 

No funeral de Ayrton, no dia 5 de maio, Emerson foi uma das pessoas que carregaram o caixão do piloto, ao lado de nomes como Rubens Barrichello e Alain Prost.
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