Foto: Toro Rosso segue caminho de Williams e Red Bull e muda para ‘bico-mamilo’ no último teste em Barcelona

A Toro Rosso está andando com uma nova asa dianteira em Barcelona nesta quinta-feira (26), que inclui uma versão mais curta do bico do STR10. Modelo ficou semelhante ao FW37 e ao RB11

A Toro Rosso preparou para o último teste da pré-temporada, em Barcelona, um novo bico, que se aproxima mais do estilo adotado pela Williams e pela coirmã Red Bull: o 'bico-mamilo'.

Antes, no lançamento do carro, a equipe que tem James Key como diretor-técnico vinha andando com um 'bico-seta', bastante comprido. Nesta semana, contudo, já foi colocada no STR10 uma versão mais curta. A refrigeração e a suspensão também são novas.

Comparação entre os bicos seta e mamilo usados pela Toro Rosso (Fotos: Getty Images)
Comparação entre os bicos-mamilo de Toro Rosso e Williams (Fotos: Getty Images)

A frente do carro da Williams é a que tem este formato de bico mais visível, mas a RBR também seguiu este caminho. É que a pintura camuflada do RB11 disfarça.

Segundo o engenheiro-chefe de testes da Williams, Rod Nelson, é mais difícil fazer um bico curto passar pelo crash-test da FIA. "Certamente o bico mais curto torna mais difícil passar no crash-test. E são poucos carros que têm bicos curtos. Nós obviamente vemos uma vantagem. Por ser mais difícil, tem que ter uma vantagem em algum lugar. Pode ser mais leve, por exemplo", explicou.

Key confirmou à revista 'Autosport' que realmente seu time teve dificuldade para passar no primeiro teste de impacto. "Sabíamos desde o começo que este era o caminho", assentiu.

GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL os testes de pré-temporada da F1 em Barcelona.
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ESCONDENDO O JOGO?

A Williams foi só a quinta equipe em quilometragem total nos dois primeiros testes da pré-temporada da F1 em 2015, mesmo que seu carro não tenha apresentado nenhum grande problema durante as atividades. Engenheiro-chefe da equipe inglesa, Rod Nelson explicou o porquê de o programa de treinamentos ser mais ‘econômico’ que o da concorrência"Não acho que estamos escondendo o jogo", disse o inglês

OS CAMINHOS DO AZAR

A série de coincidências e erros que rondam um círculo vicioso aproximam Chris Amon de Fernando Alonso. OK, um não tem vitória na carreira e outro tem dois títulos, mas chega a impressionar como o espanhol trilha o mesmo caminho de azar do neozelandês desde então.

Com um detalhe: Amon passou por McLaren e Ferrari. Com outro detalhe: assim que Amon deixou a Ferrari, os italianos acertaram a mão no carro…

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