Bortoleto encerra jejum de 7 anos e faz Brasil voltar a ter piloto titular no grid da F1
Gabriel Bortoleto foi confirmado como piloto titular da Sauber a partir de 2025 e será companheiro do alemão Nico Hülkenberg. Assim, acabou o jejum de brasileiros titulares no grid da F1
A confirmação de Gabriel Bortoleto como piloto da Sauber na F1 2025 quebrou um jejum de sete anos sem um brasileiro no grid da Fórmula 1, a principal categoria do automobilismo mundial. A bandeira verde e amarela não aparece entre os competidores titulares da F1 desde 2017, quando Felipe Massa deixou a Williams, passou pela Fórmula E e hoje faz parte do grid da Stock Car. O hiato pôs fim a uma sequência de 48 anos com ao menos um piloto carregando a bandeira verde-amarela no grid.
O Brasil até chegou a ser representado por Pietro Fittipaldi, que competiu em duas corridas no final de 2020 como substituto do lesionado Romain Grosjean, mas, nos anos seguintes, o neto do bicampeão mundial Emerson Fittipaldi não conseguiu um assento para fazer parte do grid. Outro que também tenta fazer parte da F1 é o reserva da Aston Martin, Felipe Drugovich. O piloto de 24 anos foi campeão da Fórmula 2 em 2022 com três corridas de antecedência, mas também sofre com a falta de espaço para mostrar o que pode fazer na categoria máxima do automobilismo.
É fato que a F1 vive um momento de renovação do grid em que os jovens pilotos estão conseguindo corresponder às expectativas das equipes. Franco Colapinto, na Williams, e Oliver Bearman, na Haas, por exemplo, são grandes exemplos disso. Para 2025, Jack Doohan, Andrea Kimi Antonelli e, agora, Bortoleto poderão mostrar seus talentos com Alpine, Mercedes e Sauber, respectivamente. Há ainda Liam Lawson, que já teve um assento no grupo Red Bull prometido por Helmut Marko.
Bortoleto já era cotado para a vaga no time suíço há alguns meses, mas enfrentava concorrência de Valtteri Bottas, Mick Schumacher e o próprio Colapinto. Contudo, a negociação voltou a esquentar durante o GP de São Paulo, em Interlagos, no último fim de semana. O titular da Invicta decidiu se desvincular da McLaren para seguir um novo projeto com a Sauber após fechar com a Audi e ser companheiro de Nico Hülkenberg na próxima temporada.

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A montadora alemã adquiriu o controle da equipe e fará a gestão total do time a partir de 2026. Para isso, a equipe foi ao mercado e trouxe peças importantes para estruturar o time de Hinwil com Mattia Binotto como chefe de equipe, James Key na função de diretor-técnico, Stefan Strähnz como diretor do programa da equipe na F1, Gernot Döllner como diretor-executivo e Jonathan Wheatley para assumir a chefia da montadora na categoria.
Em relação à infraestrutura, a empresa vem trabalhando na modernização de equipamentos e também na expansão de suas bases na Alemanha, em Donau e Neuberg. A segunda, inclusive, é onde o projeto do motor para o novo regulamento da categoria, que entra em vigor daqui a pouco mais de um ano, está sendo desenvolvido.
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