Com futuro garantido após a compra pelo consórcio de investidores liderados por Lawrence Stroll, pai de Lance, a Force India vai dar continuidade ao seu desenvolvimento na temporada de 2018. A intenção é apresentar atualizações no VJM11 já no GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, no fim deste mês.
A crise e a consequente falência da equipe indiana havia bloqueado as chances de trazer elementos que pudessem trabalhar com o desenvolvimento do carro. Em estado de administração judicial, a Force India só podia ter atualizações quanto todas as dívidas fossem pagas. Agora, sob novo comando desde o começo desta semana, as coisas voltam a se acertar para, novamente, focar no trabalho dentro da pista.
O diretor de operações, Otmar Szafnauer, que ajudou na formação do consórcio salvador, tem a volta da F1, em Spa, no dia 26 de agosto, ou o GP da Itália, em Monza, como alvo para estrear as modificações finalmente trazidas para a equipe, que hoje é sexta colocada no mundial, apenas sete pontos atrás da Haas.
“Há alguns componentes que tiveram que esperar e eu não sei quando os fornecedores vão chegar, porque eles não trabalham durante a pausa. Então, nós só teremos alguns dias antes de Spa. Mas se não antes disso [ter as atualizações], antes de Monza”, informou Szafnauer ao site ‘Motorsport.com’.
Com as atualizações, a Force India corre atrás do quinto lugar no campeonato (Foto: Force India)
A Force India recebeu fundos de emergência para pagar as suas necessidades imediatas, mas a maior parte do investimento chegará quando todo o acordo estiver burocraticamente resolvido. Com isso, todos os credores já foram pagos ou serão nos próximos dias, permitindo que a equipe dê, de vez, o passo adiante.
"Nós definitivamente precisamos do financiamento, caso contrário, não funciona. Temos que começar a pagar nossos fornecedores e comprar alguns materiais necessários para as duas atualizações deste ano e para o carro do ano que vem”, completou.
"Estamos no meio da construção do carro do próximo ano e, sem financiamento, não poderíamos fazer isso. É muito necessário e não poderia ter vindo em melhor hora”, encerrou Szafnauer, falando sobre o fundo para o pagamento das dívidas.