Gasly admite “performance decepcionante” da Toro Rosso no Brasil, mas fala em “dar tempo” para Honda

Pierre Gasly reconheceu que a Toro Rosso teve um GP do Brasil bem aquém do esperado e não pareceu muito confiante para o GP de Abu Dhabi. No entanto, o francês acredita que a Honda precisa de tempo para trabalhar e, assim, chegar ao nível das montadoras rivais

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A Toro Rosso foi uma das grandes decepções do GP do Brasil. Em um ano cheio de altos e baixos, os italianos conseguiram uma boa classificação e botaram Pierre Gasly no Q3, mas o desempenho na corrida não foi nada bom e, especialmente, a performance nas retas deixou a desejar. Gasly reconheceu que a Toro Rosso deveria ter ido melhor, mas também falou em dar tempo para a Honda trabalhar no motor e, finalmente, possibilitar uma aproximação aos carros guiados por motores Mercedes e Ferrari.
 
Gasly não fica na Toro Rosso para 2019. O francês vai seguir para a equipe principal, a Red Bull, para poder fazer dupla com Max Verstappen. No entanto, os austríacos também vão trocar a Renault pela Honda no ano que vem, logo, o interesse do jovem francês no desenvolvimento da fabricante japonesa segue o mesmo.
 
"Nós sabemos que a pista de Interlagos exige bastante do motor, principalmente no setor final, mas é justo dizer que ficamos desapontados com a performance no geral. Claro, a classificação foi exceção. Conseguimos ir ao Q3, foi fantástico, isso não era nada fácil. Só que tivemos uma performance bem fraca de corrida e, no momento, ainda não sabemos os motivos. Precisamos revisar tudo", disse.
Pierre Gasly sabe que a Honda não vai melhorar de uma hora para a outra (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

O piloto do carro #10 explicou que a falta de um motor forte não interfere simplesmente na perda de tempo nas retas, mas prejudica todo o resto, já que se precisa de maior agressividade nas curvas e, consequentemente, se desgasta mais os pneus.

 
"Quando você tem um motor forte, pode perder um pouquinho de tempo na curvas que vai compensar nas retas. Isso ajuda a diminuir a temperatura dos pneus e o desgaste deles. Acho que seguimos com desvantagem clara para Mercedes e Ferrari e, junto com a Renault, estamos em situação complicada", seguiu.
 
Gasly, apesar de deixar clara a frustração com os resultados e o momento da Honda, adotou um discurso de paciência. O francês acredita que os japoneses precisam de tempo e que a evolução vem, mesmo que não seja do dia para a noite.
 
"Eu sei que eles estão tentando de tudo. Não há mais o que possamos fazer. Sabemos que falta performance, a Honda também e eles estão trabalhando nisso. Sei que estão fazendo o possível para o ano que vem, testando coisas, então tenho certeza que teremos evolução no ano que vem, mas não nessa corrida em Abu Dhabi. Sei que estão se esforçando e daremos mais um passo ano que vem, mas não dá para se recuperar tanto assim em poucas semanas ou meses. Precisamos dar tempo a eles", completou.
 

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