Gasly lembra decepção ao ‘dar de cara na porta’ após título da GP2, mas valoriza ida ao Japão antes da F1: “Feliz por ter vivido”

Pierre Gasly terminou a temporada 2016 da GP2 com uma vitória na longa briga com Antonio Giovinazzi. O francês conseguiu ser campeão e, assim, esperava um lugar na F1. Não veio. Decepcionado, teve de ir ao Japão, para a Super Formula. Menos de um ano depois, está na F1 e feliz por ter passado pelas experiências que passou

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Demorou um pouquinho, mas Pierre Gasly enfim chegou ao grid do Mundial de F1. Foi de forma abrupta, substituindo Daniil Kvyat. Assim, Gasly chegou à F1 na temporada 2017, como desejava, mas não exatamente da forma como sonhou no ano passado. O título da GP2 foi seguido pela decepção da porta fechada no andar de cima. A decepção virou aprendizagem e meses de evolução mental até a hora do chamado. Foi o que o jovem de 21 anos contou durante longa entrevista concedida à imprensa internacional em Interlagos na qual o GRANDE PRÊMIO estava presente.

Tudo começa ainda no ano passado. Gasly já era claramente o primeiro piloto na fila da academia de jovens da Red Bull. Campeão da GP2 – atual F2 -, não havia outra categoria-satélite para onde ir. Era hora da F1.
 
Mas a Red Bull tinha outros planos. Resolveu manter Daniil Kvyat por mais uma temporada ao lado de Carlos Sainz. Gasly teria de passar mais um ano vagando pelo mundo. A decepção de bater com a cara na porta da F1 era incontrolável.
 
"Sinceramente, eu fiquei desapontado por um tempo, sim. Era uma frustração, eu esperava receber uma chance e, no fim, ela não estava lá", disse em resposta ao GP
Pierre Gasly (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)

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"A F1 sempre foi meu foco, desde o kart, desde que entrei totalmente focado nisso na GP2. Mas é aquilo: eu estava no lugar certo, mas na hora errada. Claro, foi difícil aceitar, você nunca sabe se vai ter outra chance dessas, mas eu garanto que isso me deixou mais forte mentalmente", continuou. 

 
A solução que encontrou foi a mesma que Stoffel Vandoorne viveu um ano antes: a Super Formula japonesa. Não parecia uma opção muito atraente de cara, mas acabou mostrando um novo mundo a Gasly. Nova cultura, competição fora da Europa e oportunidade de aprender às vésperas da exigência da F1.
 
"Eu precisava superar isso [a decepção]. Mas, quando eu relembro minha passagem pela Super Formula, eu fico bem feliz de ter vivido isso. Eu me senti bem como piloto e como pessoa, foi uma experiência incrível. Eu fui muito competitivo, vivi num mundo completamente diferente e abri minha mente em um monte de assunto. Então, é claro, se eu tivesse ido direto da GP2 para a F1 teria sido fantástico, mas não fico nada triste por ter vivido isso. Agora eu estou aqui, é isso que importa e daqui não pretendo sair nos próximos anos", contou.
 
Faltou pouco para ser campeão. Gasly já estava na Toro Rosso quando a decisão da Super Formula se apresentou. Pierre estava apenas 0,5 atrás do líder do campeonato e com todas as oportunidades de ser campeão. E até deixou de correr o GP dos EUA de F1 para conquistar o título. Deu tudo errado por conta de um tufão que se aproximava.
Pierre Gasly (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
"A classificação da minha corrida final no Japão foi uma bagunça total. Eram 20 minutos de bandeiras e mais bandeiras parando a sessão. No fim, minha melhor volta foi minha volta de aquecimento dos pneus. Eu estava indo para a pole duas vezes, mas deu bandeira vermelha em ambas e assim minhas chances foram embora de vez", falou aos risos.
 
Sem título da Super Formula, mas com prestígio na F1 e lugar garantido para 2018. Gasly está apenas começando a mostrar na F1 o motivo da confiança da Red Bull.
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