Russell rasga elogios para Hamilton e exalta: “Nunca fui desafiado como nos últimos anos”
George Russell também afirmou que o desafio é estimulo para continuar dando seu melhor e ainda elegeu sua vitória em São Paulo como seu grande momento na Mercedes
A disputa entre os dois pilotos da Mercedes chegou a um ponto crítico durante o GP do Catar, quando Lewis Hamilton colidiu com George Russell. Apesar do acidente e de estar atrás do heptacampeão no Mundial de Pilotos, o #63 afirma que está indo bem na difícil batalha interna, tendo sido desafiado mais do que nunca por seu companheiro de equipe.
A dupla britânica está em seu segundo ano juntos no time alemão, e, enquanto Russell conseguiu chegar mais acima na tabela em 2022, Hamilton está 62 pontos à frente na classificação nesta temporada.
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“Posso dizer com muita confiança que provavelmente existem cinco pilotos no grid atual que, se você os colocar no melhor carro, vão ganhar o campeonato. Não tenho dúvidas sobre isso e que Hamilton é um desses caras. Se estou conseguindo competir de igual para igual com ele em todas as provas, isso traz um parâmetro sobre meu desempenho”, disse Russell ao podcast Beyond the Grid da Fórmula 1.
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O inglês de 25 anos ainda afirma que estar em um time de ponta e dividindo a garagem com um multicampeão é o maior estímulo que teve em toda sua trajetória profissional. Esses fatores trazem segurança e uma grande determinação em seguir com o bom trabalho.
“Acho que nunca fui desafiado em toda a minha carreira como tenho sido no último ano e meio, então ver que estou atuando bem me traz muita fé e confiança em mim mesmo. Realmente acredito no meu potencial e a equipe acredita em mim”, afirmou.
“E isso se deve ao fato de ser companheiro de equipe de Lewis e ter segurado minha posição. Agora posso me concentrar no meu trabalho e semana após semana tentar maximizar minha performance”, continuou Russell.
Russell ainda fez mais elogios ao seu compatriota, mas sem deixar de comentar a pressão que é ter o mesmo equipamento de alguém que conquistou mais de 100 vitórias na F1. “Acho que ele é o maior piloto de todos os tempos. E, você sabe, todo final de semana, quando saio para treinar, classificar e correr, estou sendo diretamente comparado a ele”, dissertou.
O piloto também foi questionado sobre qual foi seu momento favorito até agora defendendo a Mercedes e a resposta não é surpreendente. “Tem de ser no Brasil em 2022, [quando venceu] pois foi merecido. Em Sakhir [onde substituiu Hamilton, que estava doente, em 2020], tudo aconteceu muito rápido”, explicou.
“Foi quase bom demais para ser verdade. Acho que talvez não teria apreciado os triunfos futuros, ou a vitória no Brasil, tanto quanto o fiz se tivesse ganhado logo de cara. A conquista em Interlagos foi realmente merecida pelo trabalho árduo de todos e pela atuação que tive, contando com a pressão de Lewis nas últimas 15 voltas da corrida”, finalizou.
A Fórmula 1 volta daqui a uma semana, entre os dias 20 e 22 de outubro, em Austin, com a segunda prova americana do ano, a primeira da última perna tripla da temporada. E o GRANDE PRÊMIO acompanha tudo.
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