Governo britânico nega isenção de quarentena à F1 e põe GP da Inglaterra em xeque

Governo britânico não vai isentar esportes da medida de isolamento para viajantes que desembarcarem no Reino Unido por via aérea. Medida emperra intenções da Fórmula 1 de realizar corridas em Silverstone nos dias 26 de julho e 2 de agosto

Dias após anunciar acordo com a F1 para receber corridas nos dias 26 de julho e 2 de agosto, Silverstone voltou a encontrar problemas. O governo britânico não vai isentar os esportes da quarentena implantada para viajantes que entrarem no país por via aérea a partir de junho. A informação é do ‘Motorsport.com’.
 
Quem desembarcar no Reino Unido será obrigado a ficar isolado por 14 dias, o que frustra os planos da F1, que planeja correr em dois domingos seguidos na Áustria antes das provas na Inglaterra, sem semana de descanso.

"Uma quarentena de 14 dias tornaria impossível o GP da Inglaterra neste ano. Tem impacto em milhares de empregos vinculados à F1. Se todo esporte de elite quiser ser transmitido pela TV, é preciso fornecer isenções", declarou à Reuters um representante da Fórmula 1.

 
Segundo reportagem do jornal inglês ‘The Sun’, Oliver Dowden, secretário de esportes, era a favor da isenção aos esportistas, mas a ideia foi descartada pelo ministério da saúde, que garante a liberação apenas para diplomatas e caminhoneiros.
Silverstone planejava receber duas corridas da F1 (Foto: Mercedes)
A medida prejudica principalmente Ferrari, Alfa Romeo e AlphaTauri. Além disso, o decreto afeta fornecedores como a Pirelli, responsável pelos pneus. A quarentena forçada tem efeito nas equipes inglesas, já que membros precisariam se isolar e acabariam prejudicando totalmente a programação da F1.
 
Diretor de Silverstone, Stuart Pringle admitiu em entrevista à emissora Sky Sports que a proibição imposta pelo governo é um dos grandes desafios para fazer o campeonato acontecer.
 
"É sobre os times estrangeiros virem ao Reino Unido, mas também temos os times daqui indo e voltando das bases. É 70% mais fácil para alguns times priorizar essa corrida sobre outras, mas ainda temos 30% que não fazem parte do 'vale do esporte a motor' em Northamptonshire. Precisamos de soluções robustas e que vão não apenas encontrar os requerimentos deste país, mas de outros do campeonato. Não poderemos ter campeonato se o único lugar que a F1 pode correr é a Grã-Bretanha", declarou.

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