GP às 10: Como um bom vinho, quarentão Alonso prova que idade não é problema na F1

Não faz muito tempo, Helio Castroneves alcançou a incrível quarta vitória da sua carreira nas 500 Milhas de Indianápolis tendo 46 anos. Também recentemente, Fernando Alonso completou 40 anos e, dias depois, deu um show de pilotagem e brilhou no GP da Hungria. O espanhol também afirmou que venceria “com uma mão só” sua versão aos 23 anos, quando era um promissor piloto na época em que defendia a Renault.

Fernando Silva, no GP às 10 desta terça-feira, destacou o retorno de Alonso à Fórmula 1 nesta temporada depois de dois anos fora, onde correu de tudo, sendo campeão mundial de Endurance, vencedor das 24 Horas de Le Mans e 24 Horas de Daytona, com participações nas 500 Milhas de Indianápolis e até mesmo no Dakar.

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E de regresso à categoria que o consagrou, o bicampeão do mundo tem se destacado depois de um reinício naturalmente claudicante por conta da readaptação à F1 como um todo e ao novo carro em particular. Fernando também tem se mostrado um grande elemento da equipe ao ajudar Esteban Ocon a vencer na Hungria e ao comemorar efusivamente o triunfo do francês.

Quanto à idade, o jornalista, também quarentão, entende que Alonso se mostra tão bom como o vinho, que melhora com o passar dos anos. Na visão de Silva, a idade não é necessariamente um impeditivo para que um piloto seja bem-sucedido na F1 ou no esporte a motor como um todo quando há um grande empenho por um preparo físico e mental apurado, além da capacidade natural de pilotagem.

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