GP às 10: Ricciardo enterrou sapo? A maldição do segundo carro da Red Bull

A Red Bull foi atrás de Sergio Pérez para compor a dupla ao lado de Max Verstappen em uma tentativa de fortalecer o time na briga com a Mercedes. Mas o mexicano ainda não desencantou e vem enfrentando dificuldades. Estaria esse carro amaldiçoado? É o que o GP às 10 debate nesta quinta-feira

Durante os últimos anos, a Red Bull deu preferência aos seus pilotos de seu programa de jovens na F1. Afinal, o investimento nas jovens promessas sempre foi alto e fazia todo o sentido promover os competidores até a equipe principal no Mundial. Depois de Sebastian Vettel e Daniel Ricciardo, Max Verstappen surgiu como o grande nome desse sistema e rapidamente ascendeu ao posto de primeiro piloto da esquadra taurina. E o holandês não decepcionou. Com muito talento, venceu corridas e, atualmente, vive uma disputa acirrada com Lewis Hamilton pelo campeonato. Acontece que o time vem encontrando grandes dificuldades para colocar alguém tão forte ao lado de Max.

Isso vem desde a saída de Ricciardo no fim de 2018. O australiano decidiu deixar a marca dos energéticos e abriu caminho para os jovens. Primeiro, veio Pierre Gasly. Mas o francês não conseguiu se adaptar ao complexo carro austríaco e não entregou os resultados esperados, sendo alvo de críticos do conselheiro Helmut Marko, que não hesitou em tirá-lo da equipe ainda na metade da temporada de 2019.

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Gasly foi rebaixado e voltou para a então Toro Rosso. Enquanto isso, Alex Albon, que vinha em seu ano de estreia na F1 com o time de Faenza, foi alçado ao posto de titular na Red Bull. O começo do tailandês foi melhor do que do colega e arrancou até elogios. A performance rendeu a Albon uma chance no ano seguinte. Mas o 2020 de Alex não foi nada regular. A falta de desempenho foi gritante, e isso acabou mimando suas oportunidades de seguir mais uma temporada.

Por isso, a Red Bull precisou olhar para fora de seu programa na tentativa de se fortalecer. Desempregado, Nico Hülkenberg chegou a ser cotado, mas a vaga ficou mesmo com Sergio Pérez. O mexicano havia sido preterido na Racing Point, hoje Aston Martin, e estava sem lugar no grid. No entanto, a bela vitória em Sakhir fez os olhos taurinos brilharem. Pérez tinha a experiência necessária. Só que Sergio ainda não foi capaz de mostrar performance e já vem sendo cobrado pela cúpula do time das latinhas.

É notório que o carro da Red Bull, de fato, é feito ao gosto de Verstappen, mas seria só esse o problema de quem se senta no segundo carro da equipe? É isso que debate o GP às 10 desta manhã de quinta-feira.

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