GP às 10: Dizer que Leclerc foi melhor piloto do GP da Estíria é maluquice

Charles Leclerc teve tempo de TV tão grande quanto o vencedor Max Verstappen durante o GP da Estíria do último fim de semana. Pudera, ninguém completou tantas ações quanto ele ao longo das mais de 70 voltas. Mas olhar para todas essas ações com mais afinco deixa claro que a ideia de que o monegasco foi o melhor piloto da corrida não para em pé. É a opinião de Pedro Henrique Marum no GP às 10.

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Sim, é verdade que Leclerc caiu para último e fez uma chuva de ultrapassagens ao longo da primeira corrida da rodada dupla na Áustria. Isso esteve óbvio e todo mundo viu. A questão, porém, não é a quantidade de ultrapassagens, mas quem passou e por que motivo teve de passar?

Leclerc teve de passar porque causou um acidente na pura afobação logo na largada e, aliás, destruiu a corrida do amigo Pierre Gasly. Quebrou a asa, foi aos boxes e teve de fazer uma parada a mais que a maioria do pelotão. Mesmo assim, saiu do 19º lugar e terminou em sétimo – com o passe livre do abandono de George Russell. Bom para ele, porque escapou de um furo de pneu na base da pura sorte, na sequência.

A notável agressividade não muda o fato de que os pilotos com carros mais competitivos que ele passou, o companheiro Carlos Sainz também passou ou segurou sem nenhum problema. Leclerc causou sua queda para a rabeira e terminou em sétimo, enquanto o companheiro que largou atrás dele acabou por chegar na frente. Tem como ser o melhor? Não tem.

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