GP de Miami admite prejuízo na estreia: “Custos excederam muito as expectativas”
Chefe do GP de Miami, Tom Garfinkel revelou que corrida não teve "nenhum tipo de lucro este ano" e justificou prejuízo, que aconteceu por vontade de desenvolver a marca da F1 nos EUA
Mesmo recheado de atrações e com muitas excentricidades no entorno do circuito de rua, o primeiro GP de Miami da história da Fórmula 1 não gerou nenhum tipo de receita para seus respectivos organizadores – pelo contrário. De acordo com o chefe do evento, Tom Garfinkel, a realidade do evento contrariou as expectativas iniciais da organização da disputa.
“Se você tivesse me perguntado seis meses atrás, eu diria que estaria esperando que o evento gerasse dinheiro, considerando o andamento da receita. Mas, se você olhar para as despesas, poderá constatar: não teremos nenhum tipo de lucro este ano”, revelou Garfinkel.
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O chefe do GP de Miami, entretanto, reiterou que isso em nada muda o futuro da disputa no calendário da F1 – a nova pista do sul da Flórida tem contrato de 10 anos assinado, em 2021, com a categoria. Com três dias de lotação máxima e ainda assim prejuízo, Garfinkel admitiu analisar a possibilidade de aumentar a capacidade do complexo: de 87.500 para 100.000 pessoas.
O americano, que também comanda o Miami Dolphins – time da liga de futebol americano dos Estados Unidos – e o Hard Rock Stadium, negou qualquer tipo de arrependimento quanto à quantidade de dinheiro investida na edição inaugural do GP de Miami de Fórmula 1.
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“Era muito importante para nós oferecer um ótimo evento. Os custos excederam muito nossas expectativas, mas isso foi porque fizemos de tudo para desenvolver a marca da Fórmula 1 e o tipo de evento que queremos representar”, justificou.
Por fim, o chefe do GP de Miami – que já afirmou aceitar as críticas sobre a pista e pensar em mudanças necessárias para 2023 -, também falou sobre os pitacos negativos dos pilotos após a realização da corrida, quinta etapa do calendário deste ano da F1.
“Existem muitas coisas das quais podemos aprender e fazer melhor. Mas também há algumas coisas que correram muito bem. O feedback de times, pilotos, da Fórmula 1 e da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) tem sido muito positivo”, finalizou Garfinkel.
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