1) PALCO DE CONHECIDAS NOVIDADES
A pista de
Barcelona é palco tradicional dos testes de pré-temporada da F1, por isso as equipes e os pilotos conhecem o circuito espanhol como a palma da mão. É lá que todas as avaliações são feitas, daí a escolha dos competidores de introduzir no GP da Espanha os grandes pacotes de atualizações nos carros. Ou seja, tudo que deu certo em treinos e na fábrica vai para os modelos na etapa catalã, esperando por um pulo do gato ou alguns pontos a mais.
Todo mundo vai ter novidades por lá, portanto. E isso também incluiu as duas ponteiras do campeonato, Ferrari e Mercedes. Entende-se que a equipe italiana terá novas peças aerodinâmicas, então a rival alemã tenta ainda melhorar o entendimento de seu complexo e pesado carro, que também não vem rendendo como deveria com os pneus novos da Pirelli. A Red Bull, que vem mais atrás, terá um chassi completamente renovado.
2) PRÉ-TEMPORADA PÕE FERRARI COMO FAVORITA
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Lá no fim de fevereiro e começo de março,
a Ferrari assombrou a F1 ao dominar os testes de pré-temporada com sua nova criação, a SF70H. Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen fizeram muitos quilômetros e se foram mais rápidos que a concorrência nas duas semanas de atividades. Tamanho desempenho pôs o time vermelho como a principal ameaça à supremacia que a Mercedes vinha demonstrando há três temporadas e, mais que isso, jogou uma esperança de um campeonato mais disputado.
Nem sempre o que se vê na pré-temporada se repete quando o campeonato começa para valer, e a própria Ferrari é prova disso. Mas, em 2017, essa história vem sendo contada da forma um pouco diferente. Isso porque a equipe italiana realmente confirmou a boa performance nas primeiras quatro etapas, com vitórias, pole e pódios, além de ter nas mãos a liderança do Mundial.
Quer dizer, se há um time favorito para este fim de semana, esse time é a Ferrari.
A Ferrari vem liderando a F1 em 2017 (Foto: Ferrari)
3) MAS LEWIS HAMILTON REAGE?
Lewis Hamilton não vem tendo o início de temporada que esperava. Tricampeão, o inglês começou o ano ‘mordido’ depois da derrota para o companheiro Nico Rosberg no ano passado. Só que o carro da Mercedes já não é tão superior assim aos concorrentes. Ou seja, o britânico vem brigando para tirar uma boa performance do nervoso W08, mas a tarefa não está sendo fácil,
e a prova disso foi seu desempenho apagado no GP da Rússia, em uma pista que costuma dominar.
Aliado a isso, está o fato de ver uma Ferrari muito forte e consistente à frente, além de um companheiro de equipe rápido e atrevido. Mas nem tudo está perdido. Barcelona pode ser também um divisor de águas, justamente por conta das novidades nos carros.
Lewis Hamilton reage na Espanha? (Foto: AFP)
4) A REAL HIERAQUIA DA F1
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Mesmo que a Ferrari desembarque em Barcelona como favorita, a Mercedes também vem preparada e com novas armas, assim como a Red Bull. E isso por sí só já serve para alimentar a imaginação do fã quanto à possibilidade de ter mais gente no páreo a partir de agora. E quem acredita nisso é Niki Lauda. O tricampeão do mundo e homem forte da esquadra prateada entende que todos os pacotes de atualizações podem fazer com que a disputa pelo título seja retomada do zero.
Assim sendo, a conhecida pista catalã também deve dar uma ideia mais realista da verdade ordem de forças da F1 e não só entre os ponteiros do campeonato, mas principalmente no pelotão intermediário, que vem acompanhando uma dura batalha entre Force India e Williams, e Toro Rosso, Haas e Renault um pouco mais atrás.
5) ALONSO NO CENTRO DAS ATENÇÕES (DE NOVO)
Aí o espanhol foi para o Alabama acompanhar uma corrida da Indy na semana seguinte e, novamente, se viu no centro das atenções. Agora, véspera de seu GP caseiro e último compromisso que tem com a F1 antes da Indy 500, Alonso deve de novo monopolizar os microfones,
agora por conta do bem-sucedido testes de novatos que fez no superoval na última semana.
Fernando Alonso será o astro do GP da Espanha (de novo) (Foto: McLaren Indy)
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