Grid embaralhado deixa GP da Áustria imprevisível. Ainda mais com estratégias
A Fórmula 1 precisou de nove treinos classificatórios em 2019 para, enfim, apresentar uma sessão disputada e embaralhada. Em uma pista de verdade e sob temperaturas altas, Charles Leclerc colocou a Ferrari na frente e terá um carro da Red Bull ao seu lado. A Mercedes sai só na segunda fila. Mas essa será uma corrida de estratégia. A escolha dos pneus é o ponto chave para a vitória
O ar de incógnita que os treinos livres deixaram na sexta-feira se fez presente também neste sábado (29), no quente e vibrante Red Bull Ring, e deve retornar no domingo. Enfim, a Fórmula 1 presenciou uma classificação disputada e embaralhada. A primeira fila sequer tem um carro da Mercedes – é bem verdade que devido à punição sofrida por Lewis Hamilton, que foi considerado culpado por bloquear Kimi Räikkönen ainda na primeira fase da sessão austríaca. De segundo no grid, o inglês vai partir de um controverso quarto lugar. O asterisco aí vem por conta da nova regra da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para decretar a ordem das sanções. De qualquer forma, Charles Leclerc apresentou o melhor da Ferrari no velocíssimo palco do GP da Áustria. Rápido durante quase todo o tempo neste fim de semana e sem erros, o monegasco resgatou a forma do Bahrein e cravou a segunda pole-position da carreira, batendo Hamilton e a Mercedes. E fazendo valer o ponto mais forte da SF90: a velocidade de reta.

Voltando a Leclerc. O ferrarista foi preciso e é, claro, postulante forte à vitória amanhã. Quem sabe o dia da vingança tenha chegado finalmente – impossível esquecer a crueldade do destino com ele no deserto barenita. Mas antes, Charles terá de voltar uma semana no tempo e retomar a tática do extremo cuidado com os pneus que teve na França e que o fez alcançar Valtteri Bottas no fim daquele chatíssimo GP. Isso porque a classificação de hoje revelou estratégias muito diferentes entre os principais nomes na batalha pelo triunfo.

Isso porque a opção ferrarista é diferente da de seus rivais. Verstappen e a Mercedes foram em um caminho mais conservador. O trio larga de pneus amarelos/médios, o que permite, em condições de normais, um primeiro stint mais longo. Depois disso, é trocar para os duros e ir até o fim. Max ainda tem um pneu vermelho de sobra em caso de necessidade e um jogo novinho dos pneus brancos.
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