Grosjean diz que trabalha com psicólogo para suportar altos e baixos da F1: “Seu cérebro precisa estar bem”

Romain Grosjean falou com o GRANDE PRÊMIO em Interlagos sobre a questão psicológica do esporte: ele, que visita um especialista na área desde 2012, sabe bem o quão importante é manter-se bem para poder ter um bom desempenho na pista

Romain Grosjean" target="_blank">Romain Grosjean trabalha com um psicólogo desde 2012, quando sofreu seu famoso acidente em Spa-Francorchamps. E considera isso um fator bastante importante para esportistas – não só da F1.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO em Interlagos, durante a passagem da F1 pelo Brasil em 2018, o piloto da Haas analisou o trabalho psicológico que faz em relação ao desempenho que mostra nas pistas.

"Você tem um treinador para se manter em forma, você tem um engenheiro para arrumar seu carro, e você usa um psicólogo para colocar seu cérebro em um bom lugar. Seu cérebro precisa estar bem", disse.

Romain Grosjean (Foto: Haas)

"Isso surge de vários lugares: de ser um bom marido, um bom pai, um bom piloto de corrida. O contrário vem quando você está passando por um período difícil, se sentindo mal com alguma coisa do carro, um ano de contrato, mas também em um ano em que não busca novo contrato, enfim… Há um monte de coisas na F1 que você precisa que estejam funcionando bem para que você possa atingir o melhor possível com o carro", seguiu.

Ele comparou a F1 com algo familiar aos brasileiros: o futebol, outro esporte no qual a pressão é constante. "O esporte tem altos e baixos. É como o Brasil no futebol. É parte dos motivos pelos quais você trabalho com um psicólogo."

Romain Grosjean (Foto: Haas)

A família é outro ponto valorizado pelo francês na busca pelo bem estar: "E minha família, volto para casa com minha esposa, minhas crianças, para não pensar muito sobre a má fase. E aí você volta melhor para a próxima."

"A temporada é longa, dura 21 corridas, o calendário é apertado, você nunca tem tempo para realmente descansar, você é questionado o tempo todo, mas é importante consegui um tempo para si e ter a certeza de que quando você vem para a pista você esteja ansioso para ir para o carro. Um problema pode virar um desafio, mais do que uma dificuldade", finalizou Grosjean,

Anteriormente, ele já havia creditado o trabalho psicológico que faz pela mudança de fase no meio da última temporada da F1: após passar em branco nas oito primeiras corridas de 2018, acabou pontuando em sete das 13 seguintes.

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