Grosjean faz autoanálise crítica após primeiro semestre: “Não entreguei tudo o que deveria”

O franco-suíço entende os rumores que circulam no paddock sobre uma eventual saída da Haas, mas reforça que sua principal opção é seguir onde está para cumprir ao menos mais uma temporada. Sua confiança também está em viver um segundo semestre forte

O primeiro semestre de Romian Grosjean foi de poucos momentos positivos e outros tantos para esquecer. O franco-suíço, que tem a chance de guiar o forte carro da Haas, decepcionou em corridas nas quais teve chances reais de marcar grandes resultados, como no GP do Azerbaijão, e se envolveu em muitos incidentes. Porém, conseguiu reagir nas últimas quatro provas antes da pausa para as férias de verão na Europa e marcou seus 21 pontos — com destaque para o quarto lugar no GP da Áustria — neste período.
 
Grosjean, em entrevista à revista alemã ‘Motorsport Week’, fez uma autoanálise crítica do seu trabalho e reconheceu que não correspondeu. Mas espera dar a volta por cima a partir do segundo semestre, que para a F1 começa com a disputa do GP da Bélgica, entre 24 e 26 de agosto, em Spa-Francorchamps.
Romain Grosjean admite que ficou devendo na primeira parte da temporada 2018 da F1 (Foto: AFP)
“Como disse algumas vezes, acho que a equipe sabe o que trouxe desde o primeiro dia, e sei que não entreguei tudo o que deveria ter entregue em algumas corridas deste ano. Felizmente, é algo passado, e agora estamos de volta a um bom caminho”, comentou o piloto, que mostra compreender os rumores que dizem respeito ao seu nome.
 
“Muito se fala no paddock e se especula muito o tempo todo. Não há muitos pilotos com muita experiência, também. Talvez possa ir para algum lado e desenvolver a equipe, mas minha principal opção é ficar aqui e seguir fazendo nosso bom trabalho”, acrescentou.
 
Na comparação com seu companheiro de equipe, o dinamarquês Kevin Magnussen, Grosjean está muito atrás: são 24 pontos de desvantagem.
 
A confiança do franco-suíço em viver um segundo semestre positivo está no potencial do carro da Haas, que atualmente figura na quinta colocação do Mundial de Construtores e briga com a Renault para ser a quarta força, ou a chamada ‘melhor do resto’ na F1.
 
“Acho que a segunda metade da temporada vai ser mais favorável a nós, quanto aos desenhos dos circuitos e os pontos fortes. De modo que estou ansioso para competir aqui e nas corridas em Spa, Monza, Singapura ou em qualquer outra em que vamos. Temos um grande carro e uma equipe que está melhorando a cada corrida com sua experiência. Tem sido muito positivo”, concluiu o 14º colocado do Mundial de Pilotos.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.