Grupo de Estratégia estuda adotar teto orçamentário para gastos com motores da F1, revela revista

Os custos que as equipes têm atualmente para pagar pelos motores turbo V6 são mais que o dobro do que era gasto até 2013 com os V8 aspirados. Pensando em reduzir os valores empregados pelos times do Mundial, o Grupo de Estratégia estuda adotar um teto orçamentário, limitando o que é pago pelas equipes às fornecedoras

Uma das grandes críticas à F1 em sua história recente tem sido sobre os novos motores turbo V6, adotados pela categoria no começo de 2014. Não só pela falta de barulho emitida pelas unidades de força e sua complexidade, mas também pelo alto custo causado às equipes do grid. Ciente das dificuldades dos times de menor poderio financeiro, o Grupo de Estratégia da F1 estuda adotar um teto orçamentário para gastos com motores. A informação foi publicada nesta segunda-feira pelo site da revista britânica ‘Autosport’.

Segundo a reportagem, as equipes-clientes desembolsam entre £ 15 milhões (R$ 88 milhões) e £ 20 milhões (R$ 117 mi) pelos motores turbo, ao passo que, até 2013, os times pagavam em torno de £ 7 milhões (R$ 41 milhões) pelos propulsores V8 aspirados, que agradavam à maioria do grid por sua menor complexidade e também pelo ronco mais forte e alto.

Grupo de Estratégia propôs que a F1 adote teto orçamentário para restringir gastos das equipes com motores (Foto: AP)

Durante a reunião do Grupo de Estratégia ocorrida nesta segunda-feira, às vésperas do GP de Cingapura, foi discutido adotar o teto orçamentário tanto para os motores novos como também para as unidades de força com um ano de fabricação.

Contudo, trata-se de algo ainda embrionário. Embora a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) tenha se manifestado ao entender que “foi um descuido” não garantir um limite para os custos com os novos motores da F1, a entidade deverá analisar a proposta do Grupo de Estratégia depois de o projeto ser apresentado ao presidente Jean Todt.

Semana passada, a publicação citou fontes sugerindo que as regras serão mudadas para permitir diferentes especificações de motor sendo usadas dentro de uma mesma temporada. Para fins de diferenciação, os motores antigos serão chamados de 'Atual -1'.

Verdade seja dita, a Manor Marussia está fazendo isso nessa temporada, após encontrar uma brecha nas regras, e pode tornar a fazê-lo em 2016, caso assine contrato com a Mercedes. Por outro lado, poderia ser uma alternativa encontrada para a Ferrari entregar seus motores à Red Bull a partir de 2016 sem que os taurinos representem uma ameaça real à equipe de fábrica, por exemplo.

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