Guia 2018: Red Bull sai na frente entre clientes e própria Renault e chega como ameaça real a Mercedes e Ferrari

Dentre as clientes da Renault e a própria equipe francesa, a Red Bull é quem sai na frente. A equipe austríaca construiu um carro competitivo e deve dar dor cabeça à Mercedes e à Ferrari. E, neste momento, apenas espera que a montadora francesa entregue uma unidade confiável de melhor performance

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Talvez seja a Renault que guarde a maior expectativa para o começo da temporada 2018 da F1. A montadora francesa, além de se preocupar com o próprio time, também terá a responsabilidade de equipar duas das maiores equipes do grid: Red Bull e McLaren. O que por si só já a coloca em uma posição um tanto incômoda e de extrema pressão, porque as duas esquadras começam o ano ávidas para retomar o papel de protagonistas em um grid cada vez mais competitivo, e isso tanto na parte de cima quanto no pelotão intermediário.

 
E para tentar agradar às clientes e, ao mesmo tempo, suprir as necessidades em casa, a fabricante gaulesa priorizou a confiabilidade ao invés da performance. 2017 foi um ano difícil para os franceses, que tiveram de responder por quebras e abandonos, especialmente da Red Bull. Tanto foi assim que a Renault precisou dar um passo atrás para criar soluções para evitar problemas. Agora, fala até em estratégias de desenvolvimento e táticas para minimizar os efeitos das punições por troca de peças. Sim, a montadora já pensa no melhor momento para começar as alterações dos elementos do motor, principalmente neste ano em que o regulamento estabelece apenas três unidades para cada piloto. 
A McLaren sofreu com a Renault durante os testes (Foto: AFP)

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Só que a primeira luz amarela foi acesa nos boxes dos ingleses. Depois de amargar três anos de sofrimento com a Honda, a McLaren decidiu romper o vínculo para fechar um acordo com a Renault, velha conhecida de Fernando Alonso. Mas o início dos trabalhos não foi dos mais fáceis. A equipe britânica ousou no projeto de seu MCL33, que encontrou alguma dificuldade para acomodar o motor francês. O problema de refrigeração na parte traseira do carro foi o primeiro indício de que algo não estava bem. A esquadra precisou de soluções de urgência, ainda durante a pré-temporada, para seguir com os testes.

 
Porém, não foi o bastante. O conjunto McLaren-Renault sofreu com a confiabilidade e apresentou problemas elétricos e hidráulicos, além de uma falha no turbo, que forçou uma troca da unidade de potência. Resultado: o carro inglês se mostrou o menos confiável e andou muito pouco, perto da expectativa da equipe. Agora, às vésperas do GP da Austrália, a cúpula britânica diz ter resolvido todos os problemas. Se for mesmo, é uma notícia interessante, especialmente porque a McLaren vive a esperança de ao menos entrar em uma luta mais regular pelo posto de quarta força do Mundial.
 
Já a equipe da fábrica francesa começa o ano liderando o pelotão intermediário, depois de uma pré-temporada bastante decente, embora não tenha passado ilesa de falhas de confiabilidade. O carro é uma clara evolução do antecessor, que mostrou um desenvolvimento interessante a partir da segunda fase do ano passado. A Renault, então, apenas seguiu em uma linha que parece acertada. O objetivo é apresentar uma performance consistente ao longo da temporada e, eventualmente, se aproximar da Red Bull. 
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Carlos Sainz carrega a esperança de melhora da Renault (Foto: Renault)

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Desde do início da ‘Era turbo’ e dos motores V6 na F1, a escuderia austríaca se afastou do posto privilegiado que teve entre 2010 e 2013, e briga para se colocar de volta aos trilhos da vitória e dos títulos. A seu favor, os energéticos têm a genialidade de Adrian Newey e também o trunfo de ter em suas garagens dois dos mais fortes pilotos do grid: Daniel Ricciardo e Max Verstappen. Mas isso tem sido insuficiente contra a poderosa Mercedes e uma afinada Ferrari. A Red Bull precisa mesmo da Renault.

 
Para 2018, a equipe chefiada por Christian Horner novamente construiu um carro de excelência aerodinâmica, além de equilibrado e forte. Os testes da pré-temporada mostraram que o RB14, agora de novo sob a batuta de Newey, pode acompanhar o W09 em ritmo de corrida, embora ainda esteja claro o nível de desempenho em voltas lançadas, uma vez que a esquadra pouco andou nessas condições durante as atividades na Catalunha. A questão maior mora mesmo no quanto a Renault pode oferecer em termos de performance. 
 
Ainda assim, é possível cravar que a Red Bull é o melhor time equipado com Renault do grid. Com um trabalho de desenvolvimento sem igual na F1 ao longo da temporada – o exemplo está no ano passado, quando os austríacos conseguiram reverter uma primeira parte de temporada irregular em um fim bem mais competitivo. Só que agora parece que os rubro-taurinos começam em um estágio mais avançado e mais perto das ponteiras. E mais do que isso, em uma posição de escolher o próprio destino quando o ano acabar. 
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Max Verstappen (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Isso porque a Red Bull também deve acompanhar de perto o desempenho de Toro Rosso e Honda. E uma vez que a unidade de potência japonesa finalmente dê o tão esperado passo à frente, a parceria com a Renault pode, então, ter os dias contados.  
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