Haas crê em confiança de Schumacher após batida em Jedá: “Precisa lidar com a pressão”

Guenther Steiner, chefe de equipe da Haas, não acha que Mick Schumacher vai perder a confiança após o GP da Arábia Saudita. E ele enfatiza que o piloto alemão precisa aprender a lidar com a pressão na F1

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A Haas surpreende pelo desempenho neste início de temporada da Fórmula 1 2022. Mas algo que assustou foi a batida de Mick Schumacher no GP da Arábia Saudita, no último sábado. Embora tenha saído de ambulância do circuito de Jedá, o piloto logo informou que estava bem, após passar por verificações preventivas no hospital — até mesmo disse que estava “apto para correr” no domingo, mas a equipe americana preferiu poupar peças.

E a colisão do piloto alemão causou grande prejuízo. A Haas calculou um gasto de R$ 4,7 milhões pela batida na Arábia Saudita. Ainda assim, o time de Gene Haas confirmou os dois carros no GP da Austrália, próxima etapa da F1. E Guenther Steiner, chefe da equipe, crê que Schumacher não perderá a confiança após o incidente.

“Eu não acho que ele vai perder a confiança”, disse Steiner. “Obviamente, agora a meta é um pouco mais alta do que no ano passado. No ano passado, não havia dúvida, nós lutávamos pela 19ª e 20ª posições. Porque era onde estávamos — consistentemente, a propósito”, acrescentou.

Batida de Schumacher no muro de Jedá foi forte e trouxe preocupação. No fim, tudo certo com o alemão (Foto: Reprodução/TV)

“Então, neste ano, achamos que é bom para ele [ter mais pressão]. Porque você precisa aprender a lidar com isso. Continuo dizendo que quanto mais alto você sobe, mais rarefeito fica o ar. Então você precisa lidar com isso. É parte de ser um piloto de F1. Em qualquer esporte de alto nível ou posição de gestão a pressão estará alta, e se você não gosta, vá e faça outra coisa”, seguiu.

A Haas correu na Arábia Saudita apenas com Kevin Magnussen que, mais uma vez, conseguiu pontos. O dinamarquês terminou em nono lugar em Jedá, depois de ter garantido uma ótima quinta posição no Bahrein. Por isso, Steiner enfatiza que, além de analisar o que realmente aconteceu com Schumacher, também é importante fazer comparações com os dados do VF-22 #20.

“Precisamos conversar sobre isso, ele precisa fazer disso, porque não guiamos o carro, precisamos mostrar o que ele quer ver”, explicou o ele

“E eu acho que [precisamos] comparar os dados com Kevin, e eu não comparei fiz isso ainda. Então ele se esforçou demais? Eu não sei. O pneu não estava quente o suficiente? Vamos descobrir”, concluiu.

Fórmula 1 volta no dia 10 de abril para realizar o GP da Austrália, no circuito de Albert Park, em Melbourne. É o retorno da categoria ao país após o hiato de duas temporadas devido à pandemia da Covid-19.

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