Haas reitera interesse, mas vê como improvável contratação de Hülkenberg para disputa da temporada 2016 da F1

Gene Haas duvida que o vencedor das 24 Horas de Le Mans em 2015 tenha interesse em fazer parte de uma nova equipe do grid no ano que vem: “Honestamente, não sei se ele estará disponível”, disse o norte-americano

Dentre os nomes com os quais a Haas trabalha pensando na sua temporada de estreia na F1, em 2016, um deles soa improvável para a própria cúpula da equipe. Em Portugal, durante a inauguração de uma das empresas do grupo, Gene Haas revelou que Jean-Éric Vergne e Esteban Gutiérrez, dupla reserva da Ferrari, e Nico Hülkenberg fazem parte de uma lista para as vagas de titular do ano que vem. Contudo, o norte-americano enxerga a contratação do vencedor das 24 Horas de Le Mans algo muito distante da realidade.

Desde que estreou pela Williams, em 2010, Hülkenberg tem seu nome ligado às grandes equipes da F1, mas jamais teve uma oportunidade real de mostrar seu talento. Então, o alemão se alternou entre Force India e Sauber para regressar ao time anglo-indiano em 2014. Nesta temporada, Nico teve a chance da sua vida ao ser contratado pela Porsche para a disputa as 24 Horas de Le Mans e, na sua estreia na lendária corrida de endurance, venceu ao lado de Earl Bamber e Nick Tandy. Um feito histórico.

Gene Haas duvida que Nico Hülkenberg tenha interesse em fazer parte da nova equipe da F1 em 2016 (Foto: Force India)

Por todas as credenciais de um piloto como Hülkenberg, Haas entende que o piloto não terá interesse em se transferir para uma equipe novata, mesmo com a notória ligação que a escuderia norte-americana já possui com a Ferrari. Em 2016, a Haas contará com a parceria com os italianos e será empurrada pela unidade de força construída em Maranello.

“Honestamente, não sei se ele estará disponível ou não”, declarou Haas em entrevista à publicação norte-americana ‘Motorsport.com’. “Ele tem se apresentado muito bem com a Force India. Obviamente, ele não teve uma grande corrida na Hungria, mas parece que [a equipe] tem muito interesse nele”, comentou.

“Se teremos a chance de tê-lo ou não, não sei, sinceramente. O que ele quer? Quais são suas expectativas? Pilotos tem muita resistência quando se trata de trabalhar para uma nova equipe”, salientou Haas. “Ainda estamos procurando por um piloto que esteja na F1 atualmente. Mas tudo vai depender de como estarão as vagas para o ano que vem, mas em agosto devemos ter mais evidências sobre isso.”

Apesar de contar com uma as empresas do conglomerado baseada em Portugal, a sede da equipe Haas na Europa será mesmo na Inglaterra, mais precisamente em Banbury. Os trabalhos têm sido bem intensos nesta fase de implantação da base do novo time da F1. “Estamos fazendo muito planejamento, trabalhando em nossa fábrica, encomendando equipamentos, tudo isso agora.”

“Isso leva muito mais tempo do que o esperado. Normalmente, leva de três a seis meses apenas para você ter algo que foi encomendado, mas é assim que as coisas são. Não que a gente tenha muito tempo, mas se tivéssemos um tempo mais curto para isso, não sei como a gente poderia faria isso”, concluiu.

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